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Jean Azevedo considera o RN 1500 como a melhor prova de rali depois do Sertões


Jean conquista seu quarto título do RN 1500 (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Direto de Natal (RN) – “É a melhor prova do Brasil depois do Sertões”. Assim o piloto de motos Jean Azevedo definiu o Rally RN 1500, que terminou ontem (14) na Praia da Pipa. O brasileiro conquistou seu quarto título na competição.

Além da boa organização e planilhas que foram elogiadas por todos os pilotos, os competidores passaram por belíssimas regiões, tanto à beira mar como nas altas cadeias de montanhas forradas por pedras de todos os tamanhos.

Com a vitória em duas, das três especiais, Jean ficou com uma vantagem de 2min38 sobre o segundo colocado, Zé Hélio, atual vencedor do Rally dos Sertões, que leva para casa o título antecipado de campeão brasileiro de cross-country. “Um segundo lugar é sempre bom. Encarei mais como treino, já que era uma moto que estava andando com essa configuração pela primeira vez. Mas andei bem, comecei a gostar, e acabei andando rápido”, comentou o piloto. Na terceira colocação da classificação geral das motos ficou o catarinense Jackson Feubak.

Jean saiu aliviado com o título do RN 1500. “Deu tudo certo essa prova. Esse ano venho tendo muitos problemas mecânicos, desde o Dakar, passando pelas etapas do Brasileiro, o Sertões, Las Pampas… e aqui no RN 1500, graças a Deus, os problemas ficaram para trás e espero que tenham terminado”, disse.

Evolução – Na opinião dos pilotos, o Rally RN 1500 está evoluindo ano a ano, deixando a prova ainda mais prazerosa. “Achei que andei bem e a prova me surpreendeu. Estava há uns dois anos sem vir ao RN 1500 e vi que a prova evoluiu muito. Passamos por lugares que eu não conhecia e achei muito bom”, comentou Zé Hélio.

Jean confirma as palavras de Zé: “a prova melhora a cada ano. A organização sempre está atenta à segurança, planilha é os trechos são muito bons”, conclui Jean, que parte agora para os Emirados Árabes, onde estreará sua novo moto, uma KTM 690, que usará no Dakar 2008.

Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni