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Jean Azevedo vai para o Rally dos Sertões em busca de novas experiências

Redação Webventure/ Offroad

Desafio nos carros para Jean (foto: Divulgação/ Ricardo Carvalho)
Desafio nos carros para Jean (foto: Divulgação/ Ricardo Carvalho)

Com um currículo de fazer inveja a qualquer piloto, Jean Azevedo deixou de lado sua moto para se aventurar no mundo dos carros no Rally dos Sertões. Pentacampeão da competição em 2005, o piloto estreará na categoria T1 FIA ao lado do navegador Youssef Haddad.

As diferenças entre motos e carros são grandes. O piloto, além do tamanho, sentiu as mudanças para guiar os veículos. “Dá para ter um controle maior sobre a moto em caso de uma batida, as chances de desviar são maiores que a de um carro”, disse. Sua preparação durante o ano, em competições, foi realizada em carros que se encaixam na categoria Protótipo, utilizado durante o Campeonato Brasileiro de Rali Cross-country.

Além de treinos e corridas, Azevedo diz que a exigência na preparação física é maior nas motos. “Com a moto eu treinava três vezes por semana, fora as cinco horas na academia. No carro, não treino tanto por não precisar e por ter custos mais altos; no dia-a-dia, duas horas são o suficiente”, garantiu o piloto.

Mesmo com bastante experiência na competição, a expectativa de Jean se compara a de um estreante. “É uma nova experiência, um aprendizado. Esta é a minha primeira prova longa na categoria”, comenta.

Nova categoria – A escolha da categoria foi uma decisão tomada para qualificar a participação de Jean no Mundial. “A T1 faz parte do Campeonato Mundial e, no regulamento, a largada é feita de acordo com as categorias. Se eu competisse com outro carro, correria o risco de largar após todos os veículos da T1”, declarou o piloto.

Preocupado com a questão, Jean adianta que a organização do Rally dos Sertões conseguiu uma autorização para realizar a largada de acordo com a classificação do dia anterior, ao contrário do regulamento da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).

Para o rali, o piloto terá um veículo ‘conservador’ em mãos, para não correr riscos durante a prova. A estratégia é ter um carro confiável, sem muita preocupação com o desempenho. “Quero fazer a quilometragem completa da prova sem problemas no carro”, completa.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario

Last modified: junho 14, 2008

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