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Jean Azevedo vê erros como aprendizado para Sertões futuros


Jean Azevedo teve muitos problemas com o carro em 2010 (foto: Theo Ribeiro)

A 18ª edição do Rally dos Sertões foi bastante complicada para Jean Azevedo/ Emerson “Bina” Cavassin. A dupla não conseguiu manter a regularidade na competição devido a vários problemas no carro, uma Mitsubishi L200 Evolution. Apesar de tudo, piloto e navegador acreditam que os erros no segundo maior rali do mundo deste ano serão levados como aprendizado para próximas edições.

“Foi um ano com muitos problemas. Viemos com a expectativa de andar na ponta, mas logo no segundo dia já tivemos problemas. Fomos lá para trás, depois tivemos outros problemas. Então, para um rali de superação, chegar até o final e aprender com os erros que tivemos é o que temos que fazer”, disse Jean, que desde 1995 participa da prova, somando cinco título do Sertões na categoria motos.

A dupla conquistou duas etapas ao longo da competição, assim como os campeões da disputa, Guilherme Spinelli/ Youssef Haddad. A segunda vitória aconteceu nesta sexta (20), na última especial do rali, o que deixou a dupla na 8ª colocação geral entre os carros.

De acordo com Bina, chegar ao final na edição de 2010 depois de todos os momentos difíceis foi algo bastante gratificante. “É uma satisfação muito grande terminar, independente do resultado. Claro que queríamos ter conquistado a liderança, mas rali é assim mesmo. Vence quem consegue ser rápido e ter menos problemas”, disse o navegador.

Caminhões – Assim como seu irmão, André Azevedo também não conseguiu um bom desempenho no Rally dos Sertões. Ao lado de Maykel Justo/ Ronaldo Pinto, o piloto do caminhão Atego também teve muitos problemas mecânicos, especialmente com o câmbio do veículo, e terminou na última colocação da categoria.

“Nessas situações de velocidade máxima e muito pulo, tivemos três câmbios quebrados ao longo dos dez dias de competição. Hoje foi o último dia e nosso último câmbio. Usamos muito durepox para fazer o remendo. Ainda bem que a peça é muito robusta e aguenta andar até 300 quilômetros sem óleo nenhum”, disse André. “Mesmo assim, no geral, foi bem. O caminhão está mais evoluído na parte de desempenho”, completou.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure