Jean Azevedo: liderança com folga no final (foto: Tom Papp/ www.webventure.com.br)
A disputa entre José Hélio Rodrigues (ASW/ Fox) e Jean Azevedo (Petrobrás Lubrax) recomeçou neste Baja do Café, etapa do brasileiro de rali cross-country que aconteceu entre os dias 04 e 06/9 em Poços de Caldas (MG). Zé Hélio, que estava há cinco meses sem competir devido à recuperação de uma hepatite, chegou na competição disposto a acelerar “com emoção”, segundo ele mesmo revelou.
No primeiro dia de prova, Zé foi melhor nas especiais rápidas, a primeira e a última. Jean, com toda experiência de Sertões e Paris Dakar, foi o melhor na segunda e terceira especiais. Porém na segunda especial do segundo dia, um erro de navegação de navegação de Zé Hélio deixou para Jean a quarta vitória no Baja do Café.
Mesmo com o percurso repetido na segunda (06), Zé Hélio disse que aceitou a indicação de uma pessoa que estava no meio da especial sinalizando um caminho. Naquela hora, ele esqueceu a navegação da planilha e entrou no clima de baja, aceitou a dica do estranho e optou por outro caminho.
Quase colisão – Neste momento, Jean tinha largado em primeiro lugar e Zé Hélio em segundo, de acordo com a ordem de largada. Na opção errada, Zé conta que continuou acelerando e quando viu, Jean já estava desviando dele na direção contrária.
Eu realmente achei que o cara que sinalizava era da competição, ou senão o que ele estaria fazendo no trecho?, explicou ele no parque fechado, após a competição. No erro de Zé Hélio, que quase resultou em uma colisão frontal de motos, a experiência dos dois pilotos contou muito no desvio. Quem ainda não tem na memória o grave acidente com duas motos que colidiram de frente no Sertões 2004 e que levou a explosão no tanque de uma delas?
O erro custou a Zé Hélio 30 minutos de penalização, e fez com que o piloto caísse para 15o lugar na geral de motos. Segundo Adilson Kilca, diretor de prova de motos, o piloto recebeu a penalização por perder um posto de controle e encurtar sua especial em aproximadamente 10 quilômetros, trafegando em sentido contrário à prova.
Este texto foi escrito por: Cristina Degani