Sala de imprensa em San Rafael (foto: Fábia Renata / www.webventure.com.br)
Direto de San Rafael (Argentina) – As provas de rali cross-country são realizadas sempre que possível, em lugares com pouco trânsito de pessoas. Por isso, o público não consegue acompanhar as emoções dos pegas nas trilhas. Em eventos com muitos dias como o Rally por las Pampas, que está em sua nona edição e saiu de San Martin de los Andes, na Argentina, para chegar até Iquique, no Chile, percorrendo cerca de cinco mil quilômetros, a única maneira de saber o que acontece na prova é por meio da imprensa.
Durante os dez dias de disputas, 53 jornalistas, entre eles somente quatro mulheres, são responsáveis por passar para seus países como seus conterrâneos estão se saindo nas trilhas. O grupo é formado por repórteres, fotógrafos, cinegrafistas e assessores de imprensa, que acompanham a caravana do rali por dentro e por fora das trilhas.
A prova é a primeira etapa do Campeonato Mundial de Rally Cross Country, atraindo jornalistas de cinco nacionalidades, sendo 24 argentinos, 19 chilenos, sete brasileiros, dois russos e uma belga, que enfrentam de tudo para conseguir as melhores informações e imagens para seus veículos de comunicação, de ventos com 120 km/h, como aconteceu na primeira etapa, entre San Martin de los Andes e Neuquén, ao sol escaldante.
As salas de imprensa são uma atração à parte. Grandes tendas montadas no meio do parque de apoio, que parecem um grande circo, abrigam jornalistas equipados com computadores portáteis, telefones móveis e conexão de internet via satélite. Além da estrutura para enviar as notícias via internet, a organização também arca com as despesas de hospedagem e alimentação.
A imprensa é muito importante para o rali e sempre fazemos de tudo para ajudar os jornalistas a cobrir a prova. Esta é a maneira do mundo nos conhecer, disse David Eli, presidente da OTTA (Organização Todo Terreno da Argentina), organizador da prova.
Este texto foi escrito por: Fábia Renata