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Kilimanjaro pode perder seu gelo até 2020

Subir o monte Kilimanjaro é uma das experiências mais desejadas pelos mochileiros ao redor do mundo. Localizado ao norte da Tanzânia, na fronteira com o Quênia, é o ponto mais alto da África com altitude de 5.891 metros.

É um antigo vulcão que sempre está com o topo coberto de neve. Situado em meio à uma enorme planície de savana, é capaz de oferecer sensações únicas para os aventureiros que o visitam.

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Foto: Ninala/CC BY 2.0

Preservação

Protegido pelo Parque Nacional do Kilimanjaro, o monte recebeu o título de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Sua preservação se tornou pauta mundial, pois suas geleiras estão desaparecendo em ritmo acelerado devido ao aquecimento global. Para ter uma noção, em 1900, cerca de doze quilômetros eram cobertos por neve, hoje apenas dois são.

Foto: Yoni Lerner/CC BY 2.0

Quem quiser entender melhor a situação, pode assistir o documentário Case Studies on Climate Change and World Heritage, que relaciona o aquecimento global e desaparecimento dos glaciares no topo do monte. A previsão é que o gelo desapareça em 2020.

A escalada

A subida no geral é tecnicamente fácil porém longa e às vezes até um pouco sofrida, devido ao frio intenso causado pela altitude. Segundo as autoridades da Tanzânia, cerca de 20.000 pessoas tentam alcançar o topo todo ano.

Foto: Stig Nygaard/CC BY 2.0

Escolha seu percurso

O Kilimanjaro oferece diversas opções de rotas, totalizando 7 trilhas .Entre as mais populares estão: Marangaru, Machame, Rongai e Shira. Elas oferecerem uma boa estrutura, possuindo até chalés durante o percurso, além de vistas de tirar o fôlego.

Para quem é mais experiente e busca escaladas difíceis, o indicado é buscar as trilhas Lemosho e Umbwe.

Por último, a rota Mweka, que é o caminho mais curto até o cume, porém hoje é apenas usada para descida.

Os meses mais indicados para realizar a aventura são janeiro e fevereiro pois as temperaturas estão mais altas, driblando uma das maiores dificuldades da subida, o frio.

Foto: Stig Nygaard/CC BY 2.0

Este texto foi escrito por: Gustavo Mazzucchelli