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Kit de primeiros-socorros

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Kit de primeiros-socorros. (foto: Camila Christianini / Webventure)
Kit de primeiros-socorros. (foto: Camila Christianini / Webventure)

Mais simples do que se imagina, um item que não pode faltar na sua mochila na hora de sair para a aventura é um kit básico de primeiros-socorros. Nas corridas de aventura, este costuma ser um dos itens obrigatórios.

O médico Clemar Côrrea da Silva, chefe da equipe médica de grandes provas de aventuras, dá as dicas para a montagem de um kit básico de primeiros-socorros:

– Ao fazer as malas, não se esqueça de curativos tipo Band-Aid, gazes estéreis, um pequeno rolo de esparadrapo, atadura de crepe, cotonetes, pinça, agulha, tesoura pequena e um par de luvas de borracha descartáveis.

O ideal é que cada pessoa acrescente ao seu kit pelo menos um tipo de cada medicamento listado abaixo:

  • Antiinflamatório: Voltaren, Feldene ou Tonoxen;
  • Antiácido: Rennei ou pastilhas de Milantra Plus;
  • Antisséptico líquido: Povidini tópico;
  • Antiespasmódico (para cólicas): Buscopan;
  • Antidiarréico: Imosec;
  • Colírio: Lacrima, Lacrima Plus ou Lacril;
  • Descongestionante Nasal: Aturgyl, Naridrin ou Sorine;
  • Dor e Febre: Tylenol ou Novalgina em gotas;
  • Náusea e Vômitos: Plasil ou Plasil enzimático (evite Dramin, que pode dar sono);
  • Reações alérgicas: Allegra 180, Claritin ou Zyrtec (evite Polaramine, que pode dar sono);
  • Garganta irritada: Spray de mel e própolis ou pastilhas de Dequadin com benzocaína ou Benalet.

    Lembre-se que toda prevenção é pouca, já que as trilhas de aventura normalmente ficam longe de centros urbanos e muitas vezes você não vai conseguir encontrar um remédio que necessite com urgência.

    Item de improviso – Muitos atletas acabam fazendo o uso de silvertape, um tipo de fita, ao invés de esparadrapo comum em alguns machucados, principalmente nos pés. “O silvertape tem mais aderência que o esparadrapo, é mais grosso e mais acetinado. Além disso, o custo-benefício é maior”, diz doutor Clemar. Segundo o médico, esse tipo de fita não irrita a pele, mas não é recomendável por não ser uma bandagem médica.

    Este texto foi escrito por: Camila Christianini

    Last modified: outubro 15, 2002

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