Foto: Pixabay

Klever bate em rocha e compromete corrida

Redação Webventure/ Offroad

Depois do capotamento no início do rali  agora o problema é o diferencial (foto: Lino Bocchini/ Equipe Petrobras)
Depois do capotamento no início do rali agora o problema é o diferencial (foto: Lino Bocchini/ Equipe Petrobras)

A dupla brasileira nos carros, Klever Kolberg e Eduardo Bampi, não teve um dia bom na especial de hoje do Rally Dakar. O piloto bateu em uma pedra que destruiu o diferencial traseiro da Mitsubishi Pajero Full da dupla.

“Por volta do km 100, uma rocha trincou o diferencial traseiro. Sentimos o impacto mas continuamos andando até o km 124, quando o diferencial ficou sem óleo, que vazava, e rachou de vez. Sem tração traseira, é impossível andar na areia fofa”, afirmou Klever.

Na terceira especial da competição, problemas mecânicos no carro já tinham prejudicado a dupla, que fazia uma corrida de recuperação. Até ontem, eles haviam recuperado 66 posições. Porém, o acidente de hoje prejudicou definitivamente a dupla.

“Ficamos cerca de três horas parados, conseguimos ajuda com alguns locais que estavam em uma picape para encontrar a trilha feita pelos veículos de apoio e seguir até a cidade de Choûm. Mas como forçamos muito o carro só com tração dianteira, parece que algo travou e o carro parou de vez. Bampi seguiu com os locais até Choûm para encontrar nossa equipe de apoio e voltar aqui. Estamos a mais ou menos 200 km de Atar. Tentaremos consertar e seguir até lá”, afirmou o piloto por telefone.

Mais brasileiros – Os outros carros brasileiros na prova também não fizeram uma boa especial. Paulo Nobre, o Palmeirinha, e o navegador português Fillipe Palmeiro, chegaram na 83ª posição, enquanto que Riamburgo Ximenes e Lourival Roldan, na 91ª.

Por causa de uma tempestade de areia, a organização tirou 130 quilômetros do trecho final de prova, para segurança dos pilotos. Jean-Louis Schlesser, que venceu uma especial e chegou em segundo ontem, teve problemas mecânicos com seu bugue logo no início da especial.

Já a piloto Jutta Kleinschmidt, primeira mulher a vencer o Dakar (2001), teve seu sexto problema mecânico em sete dias de prova. Nani Roma, sétimo colocado no geral, capotou seu Mitsubishi e o finlandês Ari Vatanen, quatro vezes campeão do Dakar, viu seu Touareg pegar fogo.

Mas o fato mais estranho do dia aconteceu com o português Carlos Sousa, que abandonou seu navegador, Andreas Schulz, no meio do deserto. O piloto estava na terceira colocação da geral, teve um ataque de nervos após atolar na areia, entrou no carro, e partiu sem o navegador.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure

Last modified: janeiro 12, 2007

[fbcomments]
Redação Webventure
Redação Webventure