Já se passaram cinco dias desde o encerramento do Rally Paris-Dakar 2004, mas as dificuldades vividas ao lado do navegador Lourival Roldan ao longo de 18 dias de prova ainda não saíram da cabeça do piloto Klever Kolberg.
Foi com certeza o Paris-Dakar mais difícil que eu já disputei, admite Klever, com a experiência de 17 anos no rali mais conhecido do mundo. As etapas eram extremamente longas, com percurso seletivo, escolhido a dedo, justifica.
Para o brasileiro, o alto nível de exigência encontrado em 2004 se deve à mudança na direção do rali. O pessoal responsável pela escolha do trajeto deve ter pensado: se tem algum lugar ruim, vamos passar por lá, conta Klever.
A complexidade de alguns trechos, tanto para navegação quanto para pilotagem, renderam bons sustos à dupla que competiu a bordo de uma Mitsubishi Pajero Full. Essas mudanças tornaram o rali 500% mais difícil. Nunca vi lugares tão complicados de se transitar quanto os que passamos.
Evolução – Apesar de salientar o drama que os pilotos viveram durante o Paris-Dakar 2004, Klever Kolberg notou uma melhora significativa na infra-estrutura oferecida pelos organizadores.
Percebemos que cada item foi melhorado. O trabalho para a imprensa, a comida e até os locais para banho tiveram uma evolução muito grande para os outros anos, atesta o brasileiro, que concluiu o rali na 11ª colocação na classificação geral.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 23, 2004