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Kolberg/Bampi larga na frente na primeira especial do Rally dos Sertões 2006

Goiânia (GO) No primeiro dia de disputas na 14ª edição do Rally Internacional dos Sertões, Klever Kolberg e Eduardo Bampi (Petrobras Lubrax) foram os mais rápidos entre os carros nos 2.370 metros da pista do prólogo, com o tempo de 3min38s, mesmo tempo de Felipe Bibas/Emerson Cavassin, que ficaram em segundo lugar por ter o número de porta maior do que o carro de Kolberg/Bampi. Fabrício Marchesi (Furious/Luplast) foi o primeiro nas motos, com 3min20s, e a dupla Ricardo Domingues/Solon Mendes (Ford) aceleraram mais o caminhão.

“Levei um susto no início do prólogo, a moto voou demais, mas depois consegui controlar e acelerar. Como fiz o primeiro tempo, posso escolher o lugar que quero largar e vou sair entre os três primeiros”, disse Marchesi, piloto de Goiânia.

Entre os carros, a disputa foi bem acirrada, com dois competidores terminando empatados com o mesmo, 3min38s, Klever Kolberg/Eduardo Bampi e Felipe Bibas/Emerson Cavassin. O critério de desempate é o número de porta do veículo, que são 204 e 208, respectivamente. Guilherme Spinelli/Marcelo Vívolo fizeram o tempo de 3min39s, seguidos de Maurício Neves/Clécio Maestrelli com 3min40s.

Uma novidade deste ano é que o tempo do prólogo será incorporado ao tempo total da prova. Para Kolberg, esta modificação não faz muita diferença. “Esse tempo não faz diferença, pois o trecho é muito curto. Gostei bastante do traçado do prólogo, a organização mudou bastante se comparadas às pistas dos anos anteriores. Desta vez tivemos muitos obstáculos, saltos, costelas de vaca. Ontem andamos à pé pelo circuito e fizemos um planejamento, que acabou não dando muito certo. No rali é comum acharmos que fomos mal e nos darmos bem, foi o que aconteceu”, disse Kolberg, bicampeão do Sertões (1997/98).

Já Ricardo Domingues, piloto do caminhão, gostou da incorporação do tempo do prólogo no total da prova. “Lá fora é assim. É muito melhor, pois se esse tempo já vale, a tendência é competir desde a primeira acelerada”, disse Domingues, que corre ao lado de Sólon Mendes.

Goiânia Minaçú

Nesta quinta-feira, os competidores começarão a acelerar nas trilhas goianas. A primeira moto largará no primeiro trecho cronometrado (150 km) às 8 horas, mas até chegar lá serão 353 quilômetros de deslocamentos. Entre as especiais haverá outro transferimento, de 63 quilômetros, para o segundo e último trecho cronometrado do dia, que terá 118 quilômetros, seguidos de mais um deslocamento de sete, até Minaçu.

No briefing para os competidores realizado na manhã desta quarta-feira, o organizador da prova e diretor presidente da Dunas, Marcos Ermírio de Moraes, alertou todos sobre as principais dificuldades deste primeiro dia. “Todos devem ter muita atenção na primeira especial, principalmente na travessia do Rio Bagagem, que é fundo e tem pedras grandes. A planilha tem muitas referências e os navegadores devem ficar atentos”, explicou.

No briefing também foram passados alguns adendos ao regulamento. A velocidade máxima das motos nas trilhas passou de 150 para 160 km/h. Para carros e caminhões permanecem os 150 km/h. Outra mudança foi com relação aos competidores não largarem em uma especial. Antes quem perdesse uma largada estava fora da competição. Agora, o competidor pode deixar de largar uma vez, mas como penalização levará o tempo máximo da especial do dia multiplicado por dois, e poderá largar no outro dia sem problemas.

O Rally Internacional dos Sertões é organizado e promovido pela Dunas Race. O evento tem patrocínio do Banco Real, Ipiranga e Goodyear, co-patrocínio da TAM Express e da Volks Caminhões e apoio do Governo de Goiás, Governo de Tocantins, Prefeitura de Porto Seguro, Gol Music, Shopping Flamboyant, CNS, Rádio Eldorado, Rádio Interativa, Webracing (loja oficial), Webventure, Helimed, Oitis Hotel, Yamaha, Sparco/Lico, Lubrizol, Grupo Júlio Simões e Transilva. A prova é supervisionada pela CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo) e CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo).

Dinho Leme, Tiago Mendonça, Fábia Renata, Ana Lúcia Moraes e Helena Matta.

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Este texto foi escrito por: Dinho Leme Comuncação