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KTM quer o recorde de cinco títulos no Dakar

Redação Webventure/ Offroad

Cyril Despres ficou em terceiro em 2004 (foto: Divulgação/ Equipe Gauloises)
Cyril Despres ficou em terceiro em 2004 (foto: Divulgação/ Equipe Gauloises)

Exclusivo, da redação do Webventure – No Dakar 2005 a batalha entre os fabricantes de moto está garantida. Se o domínio da marca KTM é óbvio, o objetivo maior é conquistar sua quinta vitória consecutiva no rali, feito ainda inédito.

A melhor comparação é lembrar a época em que a Yamaha parecia intocável no Dakar. Só italianos da Cagiva, com Edi Orioli na liderança, foram capazes de interromper a marca japonesa em 1994.

Dez anos depois, a Yamaha passou de protagonista a azarão com David Fretigne como único piloto oficial da fábrica no Dakar. Sua primeira aparição em 2004, realizada com uma 450cc com tração nas duas rodas, foi marcada por três vitorias em etapas e o 7º lugar na classificação que foi comemorado como vitória pela fábrica que antes dominava o rali.

Será difícil desestabilizar a equipe KTM no maior rali do mundo. O número de pretendentes ao pódio correndo com a marca austríaca oferecerá uma luta interna tão intensa como foi a disputa pelas marcas que quebraram a hegemonia da Yamaha no início dos anos 90.

Liderando a equipe KTM Gauloises estará Cyril Despres (terceiro em 2004) que assumiu o posto principal após a morte de Richard Sainct. O experiente italiano Fabrizio Meoni, também KTM Gauloises certamente tentará ofuscar o brilho de Despres.

Na equipe KTM Repsol, os ex-companheiros de Nani Roma entram na luta dispostos a manter o título na Espanha. O centro das atenções será em Marc Coma e Isidre Esteve, que terão o italiano Giovanni Sala como escudeiro nas trilhas africanas.

Por fora das equipes oficiais, mas também com KTM, o norueguês Pal-Anders Ullevalseter já provou que pode estragar a festa dos pilotos oficiais de fábrica. Ullevalseter faturou o título da Copa do Mundo FIM 2004 mostrando que tem força para brigar de igual para igual mesmo correndo como piloto privado.

Sem Sainct e sem Nani Roma, a briga promete esquentar dentro da KTM.

Este texto foi escrito por: Cristina Degani

Last modified: dezembro 22, 2004

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