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Líderes comentam o segundo dia de competição no Sertões

Redação Webventure/ Offroad

Fantozzi teve trabalho com a navegação (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)
Fantozzi teve trabalho com a navegação (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)

O piloto Tiago Fantozzi, vencedor da especial de ontem, de Minaçu (GO) até Palmas (TO), na categoria motos no Rally dos Sertões, disse que diversos trechos exigiram muita navegação, principalmente por eles terem enfrentado diversos tipos de terreno. Hoje os competidores do rali seguem para Alto Parnaíba (TO).

“Variou bastante o terreno, pegamos pedra, terra mais batida e areião. Estava muito quente e seco e tinham uns trechos que exigiu bastante navegação”.

Eles começaram a enfrentar as especiais longas a partir de ontem e durante os mais de 250 quilômetros eles precisaram fazer uma parada para reabastecimento. “Esses dois primeiros dias do rali já deu pra mostrar como vai ser esse ano de 2006”, afirmou.

Com todos os equipamentos em bom estado, ele se mostrou confiante. “A equipe está em sintonia, a moto está perfeita, o piloto também, os mecânicos, está tudo ok. estamos indo bem”, ressaltou.

Peneira – Ao ser perguntado se essas etapas mais longas servem como uma peneira, para selecionar os melhores pilotos para a faze final da prova, Fantozzi disse que esse era um fato que todos já sabiam previamente. “Isso já era um fato que os pilotos nos briefings que o Marcos passou, que esses cinco primeiros dias seriam os mais difíceis da prova”, lembrou. “Passando do quinto, sexto dia, a prova já vai começar a definir um pouco mais de resultados, até lá tudo pode acontecer”, completou.

Guilherme Spinelli, primeiro a cruzar ontem o pórtico entre os carros, comentou sobre a etapa Maratona de hoje e acredita que hoje será um dia muito importante para o rali. “A especial de 700k é maratona e não pode ser feito nada no carro. Será uma especial enorme e num piso duro, arenosos”.

Ele também comenta sobre o uso do Sentinel. Guiga afirma que para ultrapassar os carros não foi muito efetivo. “Com os carros eu acabei me comunicando mais por rádio, pois a gente começava a falar antes dá área que o Sentinel pega, que é 200 de metros de raio.”

Porém, para as motos foi diferente. “Com as motos o Sentinel é fundamental, ajuda muito, os pilotos já ouvem que a gente está chegando, abrem e não atrapalham nada. É um mecanismo muito importante”. Segundo ele, foram feitas cerca de sete ultrapassagens em carros e seis em motos.

Jean Azevedo, segundo nas motos, disse que a especial de ontem ocorreu sem transtornos e está focado para etapa maratona de hoje. “O dia foi tranqüilo, não tive nenhum problema, foi a especial mais longa do rali. Variou bastante o terreno e foi de média velocidade”, afirmou. “Agora é ficar tudo bem acertado para não ter nenhum problema para primeira perna da etapa maratona”.

Klever Kolberg achou interessante a especial de ontem e comenta sobre os trechos diferentes e perigosos. “Foi um dia muito gostoso, foi a melhor especial, porque era variada, com mais serra, talco, trechos de alta e estrada mais largas”, comentou.

Ele também falou sobre a competitividade entre os primeiros colocados, que após a especial de mais de 250 quilômetros chegaram na casa de 1 minuto de diferença. “Está muito competitivo, o Maurício hoje tirou 20 segundos da gente. Temos que andar bem também”.

Sobre a etapa maratona que começa hoje, ele afirma que farão algumas mudanças no carro para serem mais competitivos. “Saímos da terra batida, das pedras, vamos para um terreno de areia e vamos ver como se comporta essa disputa”, comentou. “Temos que por mais combustível, temos pneu de areia, vai ficar bastante disputado e exige muito da gente, não podemos relaxar”, finalizou.

Maykel Justus, que compete nos caminhões com André Azevedo e Ronaldo Pinto, disse que o dia de ontem foi cansativo, mas valeu a pena. “Muita quebradeira, mas tivemos uma boa performance e conseguimos o primeiro lugar. A navegação foi tranqüila, não tinham muitas pegadinhas, não tinha problema de errar caminho, foi mais orientar o piloto para não acontecer uma quebra”.

Sobre a estratégia da equipe para a etapa maratona, ele afirma que vão dar o máximo de si, mas sem prejudicar o caminhão. “A gente tem que ir pra ganhar, forçaremos o máximo, até o limite que não aconteça nada com o veículo”, comentou.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure

Last modified: julho 29, 2006

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