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Líderes da Troller vibram com prova perfeita


Roberto e Felipe venceram na Turismo. (foto: Donizetti Castilho/Divulgação)

Ano novo, vida nova. Assim tem sido 2006 para a dupla catarinense formada por Jorge Luiz Felsky e Edson da Costa. Depois da aprendizagem na temporada passada, eles estrearem com o pé direito na Copa Troller deste ano. Competindo na categoria Graduados, deixaram a cidade de Jaguariúna (SP), no último sábado, com a vitória.

Jorge e Edson ainda não haviam triunfado na principal categoria do campeonato. “Tivemos algumas dificuldades em 2005, como uma quebra e problemas na etapa de Belo Horizonte. Felizmente tudo começou diferente neste ano”, comemora Edson, que é o navegador.

Com o resultado, eles ocupam a primeira colocação na classificação geral, bem melhor do que o oitavo lugar no qual fecharam 2005. “A verdade é que deu tudo certo para a gente. Foi um dia perfeito”, acrescenta o catarinense, animado por ter superado nomes como os de Marcelo Carqueijo, Antonio Della Torre Neto e José Simeão.

Outro motivo de alegria foi a distância que Jorge e Edson conseguiram ficar dos demais. Eles cumpriram o percurso com apenas 87 pontos perdidos, contra 115 de José Simeão e Thiago Silva. “Ficamos surpresos, porque, de fato, nossa pontuação foi muito baixa”, reconhece o navegador, sonhando em manter a regularidade para brigar pelo título.

Pai e filho andam entrosadíssimos. Pelo menos quando a família em questão é a dos Aguiari. O pai Roberto e o filho Felipe mostraram na abertura da Copa Troller que estão falando a mesma língua ao vencer a categoria Turismo. Com isso, mantiveram 100% de aproveitamento em 2006, já que ganharam também a primeira prova do Paulista Off-Road.

“Os resultados são fruto de um ano e meio de parceria”, conta Felipe, que tem apenas 17 anos. “Eu já acompanho meu pai nas provas desde 2003, como zequinha. Mas só pude começar a competir como navegador na metade de 2004, quando completei 16 anos”, explica.

Sem carta de motorista (por ser menor de idade), ele garante não sentir falta do volante. “O que mais gosto de fazer é navegar. Mesmo se eu pudesse dirigir, com certeza continuaria como navegador. Até porque em time que está ganhando não se mexe”, finaliza Felipe.

A etapa de abertura da Troller também serviu para garantir à Maria Caroline Costa uma vaga na caravana de participantes do rali de regularidade. Ela atuou como navegadora, de improviso, porque o parceiro do marido, Ricardo Flauzino, teve problemas e não pôde competir.

“Meu marido pediu para que eu corresse com ele e aceitei. O resultado foi tão bom, e eu dei tanta sorte, que ganhei a vaga de navegadora da dupla”, fala Maria Caroline, para em seguida soltar uma longa gargalhada. “Foi uma experiência muito legal e, com muita atenção, consegui me virar bem com a planilha”, afirma a marinheira de primeira viagem.

Ricardo e Maria Caroline se entenderam tão bem que completaram a prova com apenas 542 pontos perdidos, contra 600 de José Coutinho e Luciano Schultz, que ficaram na segunda posição. O resultado do casal, em termos de pontuação, foi melhor até que o de Roberto e Felipe, na Turismo.

Este texto foi escrito por: Jorge Nicola