Lontra Radical é o Brasil bem colocado na EMA 2001 (foto: Gustavo Mansur)
O clima na manhã desta sexta-feira na praia da Alter do Chão, chegada da EMA Amazônia 2001, era de preocupação. A equipe brasileira Lontra Radical Caloi, que havia passado em segundo no PC20, era esperada para chegar à praia cerca de duas horas após os campeões da Nokia Adventure.
A Lontra Radical acabou surgindo na ponta da praia de Alter do Chão somente às 09h14 (11h14 em Brasília). O estranhamento pela demora era tanto que logo ao amanhecer Alexandre Freitas, organizador do EMA, decolou em um helicóptero para tentar entender o que acontecia. A preocupação geral era de que a Lontra tivesse se perdido ou parado por algum problema com a embarcação.
Na chegada da Lontra, depois de tanta espera, uma bela cena: a equipe trazia a bandeira brasileira nas mãos. “Foi muito difícil este último trecho de navegação”, logo falou Vitor Lopes, capitão do time, para os jornalistas que esperavam na areia. A equipe navegou toda a manhã usando os remos e com o vento e a correnteza do rio Tapajós empurrando em sentido contrário. “A gente não tem muita experiência com navegação e isso dificulta mais ainda”, comentou Marina Verdini.
Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur