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Luiz, da Lontra: pés na Juquiá 2001 cabeça na EMA amazônica


Para Luiz Juquiá treinou principalmente a estratégia (foto: Débora de Cássia)

O clima já é de Expedição Mata Atlântica, a maior e mais importante corrida de aventura do Brasil que acontecerá entre 23 de novembro e 02 de dezembro próximos. Luiz Antônio, um dos principais navegadores do país e integrante da Lontra Radical Caloi já sente o acúmulo de experiências provocado pelo Circuito Brasileiro de Corridas de Aventura em 2001.

“Trazemos um pouco de aprendizagem de cada prova. Na Juquiá 2001 (última etapa do Circuito, finalizada hoje), podemos observar um pouco a necessidade de uma boa estratégia para o transporte de alimentos e equipamentos quando não há apoio nem zona de reabastecimento”, conta.

Para ele, porém, as diferenças da EMA será muito grande das provas disputadas até agora, principalmente por conta do clima e da vegetação do local escolhido para a competição: a floresta amazônica, em seu trecho paraense. “A altitude, temperatura, umidade, tudo é muito diferente. Há também os bichos e a vegetação. Por mais que a gente treine, os desafios são praticamente inimagináveis”, explicou.

Estratégia do cozinheiro – Quando perguntado sobre a estratégia da Lontra, que é uma das equipes brasileiras favoritas na EMA 2001, Luiz usa de sua habitual simplicidade. “Ainda não definimos tudo, precisamos nos reunir mais vezes. O certo é que será ruim não ter comida quente e apoio no final de trechos mais complicados. Vamos fazer cursos de cozinheiro para a coisa ficar melhor”, brinca.

Outra opção apontada por Luiz para a alimentação em uma prova sem apoio foi é a de levar alimentos prontos. Além disso, muito treino para conseguir, na hora, manter a calma, seguir a estratégia escolhida e conquistar uma boa colocação. “Agora, só treinos leves e muita tranqüilidade para chegar bem lá na Amazônia”.

Este texto foi escrito por: Debora de Cassia