Palmeirinha venceu três das dez especiais do Sertões mas terminou apenas em terceiro lugar (foto: Ricardo Leizer)
Vencer o maior número de especiais do Rally dos Sertões entre os carros (três no total) e manter-se sempre entre os dez primeiros não foi o bastante para que Paulo Nobre (Palmeirinha)/ Luiz Palú conquistasse o título do segundo maior rali do mundo. Três punições de radar que totalizaram uma hora foram determinantes para que a dupla perdesse a primeira colocação geral da disputa, já que ficaram quarenta minutos atrás dos campeões Guilherme Spinelli/ Youssef Haddad.
O Sertões foi engraçado. Pela primeira vez eu ganhei a competição, ironizou o piloto. Tinha a regra dos radares que não adianta reclamar, porque é uma regra pré-estabelecida antes da prova. Por causa de uma hora de penalização, acabei ficando em terceiro, mas foi a primeira vez que consegui chegar em primeiro na trilha mesmo, completou.
Na edição de 2007, última antes de deixar a competição por dois anos, Palmeirinha havia terminado na mesma terceira colocação, inclusive, vencendo o maior número de especiais naquele ano. Para ele, mais uma vez ficar próximo do título, mas não alcançá-lo, é algo bastante ruim, principalmente por considerar que a prova de 2010 foi relativamente fácil.
É um pouco frustrante. Eu sonho um dia ganhar essa prova. O Sertões é o meu Dakar. Foi a primeira prova que fiz na minha vida. É a prova que eu coloco mais pressão quando eu corro. As características, fora os radares, foram marcantes. Foi um Sertões fácil. A etapa maratona foi a etapa maratona paz e amor tanto na ida quanto na volta que cortaram a especial. Tiveram apenas dois que eu considero difícil, o 5º e 9º, afirmou Palmeirinha.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: agosto 20, 2010