A mãe Daisy e a filha Cínthia competem pela segunda vez no Transparaná. (foto: Divulgação/Transparaná)
Após três dos cinco dias de Transparaná, 96 das 105 duplas que largaram para o maior raid das Américas sobrevivem na edição 2003. É o melhor desempenho já visto na história do evento até aqui, apesar de algumas quebras e capotagens. Ontem (21/01), os competidores enfrentaram 10 horas de prova até Ponta Grossa. No dia anterior, eles já tinham superado 12 horas, na mais longa etapa do Transparaná.
As médias de velocidade indicadas na planilha foram consideradas altas e difíceis de serem mantidas, mas os pilotos e navegadores consideraram isso como um desafio a mais. “A prova superou nossas expectativas. Cada dia é um dia totalmente diferente, mudam os tempos, os terrenos e obstáculos. Cada etapa é sempre uma surpresa, a gente nunca sabe o que vai enfrentar”, comenta a piloto Luciana Bragante. Ao lado de Patrícia Romanatti, ela forma uma dupla feminina de Campinas (SP) que está competindo pela primeira vez no Transparaná. São chamadas “As Penélopes”.
Sem nenhum arranhão – As “meninas” explicam que ultrapassaram mais da metade da prova sem qualquer problema “Meu carro não tem nenhum arranhão. Não existe segredo para isso, é apenas uma tática que nós adotamos. Se a média é alta e a gente vê que não vai conseguir fazê-la eu tiro o pé. No final acabamos perdendo menos tempo do que quem procurou manter a média a qualquer custo, pois muitos acabam errando ou caindo em buracos e perdem tempo depois manobrando”, diz Luciana.
Uma outra dupla feminina é formada pela mãe Daisy e a filha Cinthia, de São Pedro (SP). Elas competem na categoria Sênior pela segunda vez.
A caravana chegará nesta quinta-feira a Curitiba. O evento só termina neste domingo, em Praia do Leste.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 23, 2003