Marreco executando manobra crow mobe (foto: Divulgação | Marcelo Giardi)
Aos 29 anos de idade, dos quais 24 dedicados ao wakeboard, Marcelo Giardi, o Marreco, tem grandes chances de trazer o ouro do Pan do México, para onde segue forte: este ano, ele conseguiu o 10º lugar no mundial de Milão e o 13º no mundial da China. Sendo bicampeão sul-americano e hexacampeão brasileiro, Marreco espera repetir a primeira colocação conquistada no Pan do Rio, em 2007.
Estou treinando bastante pra chegar lá e dar o meu melhor”, diz. Desde que voltou aos treinos depois de operar o ombro em outubro de 2010, Marreco tem foco nos Jogos Pan-Americanos. É difícil voltar de uma cirurgia e ter confiança, mas consegui ter a minha de volta e estou preparado como nunca, completou.
Marcelo deixou de competir o campeonato brasileiro para estar no Pan, sendo o wakeboard a única modalidade de esqui aquático que terá um atleta nacional. Depois dos jogos, ele planeja treinar novas manobras e participar de mais campeonatos fora do país. Pelo que viu nos mundiais deste ano, Marreco afirma que o wake brasileiro está muito bem em comparação com outros países.
Entretanto, ele aponta uma diferença entre os atletas brasileiros e os de outros países: a diferença é que estamos uma geração atrás: a maioria dos wakeboarders que conheço tem pais esquiadores. Eles estão desde pequenos na água esquiando e depois andando de wake, como aconteceu comigo. Como não tem esqui no Brasil e os esquiadores mais antigos em geral não incentivam seus filhos a andar de wake, perdemos muitos atletas. Mas, com certeza nossa próxima geração vai ser potência mundial no esporte, acredita.
Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi