Esta é a 13ª edição do Rally Internacional dos Sertões e, depois de doze anos passados de competição, a dificuldade de criar coisas novas para um evento torna-se cada vez mais difícil. Pelo menos assim parecia ser. Mas, Marcos Ermírio de Moraes, organizador do maior rali da América Latina, declarou que o Sertões 2005 teve sim muitas coisas diferentes.
Este ano tivemos especiais mais técnicas e mais difíceis do que estávamos fazendo e portando quem partiu para uma situação mais agressiva de pilotagem não conseguiu ter um bom resultado. Foi uma prova estratégica, em primeiro lugar, e menos arrojada na parte de pilotagem, contou.
Organizar um rali como este, o terceiro maior do mundo, e com mais de quatro mil quilômetros não é nada fácil. Os problemas sempre aparecem. Nossa logística se complicou muito quando optamos ir para o Mato Grosso e Pará, em função do volume de transições que tivemos que pegar para se deslocar, e isso obviamente trouxe mais problemas no nosso planejamento de tempo de prova, que acabou estendendo muito mais do que esperávamos.
Mas o desafio é o que motiva Marcos Ermírio, segundo ele mesmo diz. O rali mexe muito com estratégia, logística, e isso faz o diferencial. Eu gosto deste tipo de atividade, de estar toda hora no extremo. É um trabalho psicológico, mental e pra mim é super interessante, disse.
Esta segunda-feira é o nono e penúltimo dia do Rally dos Sertões, que termina amanhã, com chegada em Goiânia (GO). E o organizador já faz a sua avaliação desta edição: A imagem que fica deste ano é de uma grande competição, uma concorrência grande de pilotos, e eu acho que fizemos uma prova para justamente criar um nivelamento maior entre eles a partir do momento em que a velocidade máxima passou a ser 150 km/h.
Ao que tudo indica Marcos Ermírio gosta mesmo de novidades e, pelo visto, em 2006 terá muito mais.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: agosto 8, 2005