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Marinzek, vice-líder do Brasileiro, busca patrocínio


Nunca esperei com dois anos de experiência ficar em segundo na Superproduction diz Marinzek. (foto: Luciana de Oliveira / Webventure)

O Rally Águas de Lindóia, disputado ontem, foi uma espécie de divisor de águas para o piloto Ulisses Marinzek. Não foi um dia bom: terminando a prova apenas na 13ª posição, o vice-líder do Brasileiro viu o sonho de conquistar o título ficar para a próxima temporada, já que Guilherme Spinelli/Marcelo Vívolo, então líderes da disputa, venceram esta penúltima etapa e conquistaram o primeiro lugar no campeonato por antecipação.

Agora a briga será pelo segundo lugar, e com Édio Füchter/Milton Pereira, que agora têm apenas um ponto a menos que Marinzek na classificação geral do Brasileiro. A decisão só vai acontecer em novembro, no Rally da Energia, a última etapa.

As novidades – Em paralelo, o piloto tem ainda outra missão: encontrar um novo patrocinador. Miceno Rossi, seu navegador e patrocinador da equipe Exxel, deixou os ralis e a partir deste Águas de Lindóia Marinzek faz dupla com Wallace von Schmidt, seu co-piloto no Mitsubishi Motorsports.

“O Miceno é empresário, tem muito serviço e estava difícil conciliar as provas. Em Poços de Caldas (Rally do Café, em setembro, etapa anterior do Brasileiro), ele quase não chegou para a largada. Então ele falou, ‘olha, Ulisses, eu não vou te atrapalhar, veja se você continua com o Wallace'”, conta Marinzek.

Persistência – Problemas em cada uma das três especiais levaram a nova dupla à colocação aquém da esperada em Águas de Lindóia. “Na primeira especial, meu navegador passou muito mal, não conseguia ler a planilha e nós fomos praticamente no rastro. Na segunda volta, rodamos duas vezes. Na terceira, fui andar forte para ver e recuperava e furamos um pneu logo na primeira curva. Aí eu pensei: vamos administrar esse segundo lugar (no campeonato) e chegar numa boa”, explicou o piloto.

O otimismo não foi abalado. Para Marinzek, a eventual conquista do vice-campeonato em 2003 será motivo de muita comemoração. “Eu me considero um novato. O ano passado foi o meu primeiro em rali e neste ano, com uma equipe particular, já fui para a categoria Superproduction, que é muito forte. Nunca esperei, com dois anos de experiência, ficar em segundo na categoria, chegar até a liderar o Brasileiro…”, diz. “Vamos correr atrás de um novo carro, novo patrocinador e no ano que vem a gente vai fazer ainda melhor.”

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira