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Match Race: A importância da largada

Redação Webventure/ Vela

Alan Adler (barco azul) tentando barrar o vento de Torben Grael; Adler venceu (foto: Daniel Costa / www.webventure.com.br)
Alan Adler (barco azul) tentando barrar o vento de Torben Grael; Adler venceu (foto: Daniel Costa / www.webventure.com.br)

Direto de Ilhabela (SP) – Nas provas desse sábado (21/05), assim como acontece na maioria das regatas no estilo match race, a largada foi o ponto principal da prova. Nela ficam concentrados os primeiros momentos da prova.

Para largar em uma regata, os barco precisam passar por uma linha
imaginária formada por uma bóia e o barco da organização. Como é
impossível ficar parado em um veleiro sem usar a âncora, os barcos ficam em movimento até a hora da largada. É nesse momento que os táticos de cada veleiro traçam qual é a melhor estratégia.

“Sempre tem um local ideal para a largada. Geralmente as duas tripulações escolhem esse local. É aí que começa a briga para quem vai começar melhor”, explica Torben Grael. Uma das táticas usadas é colocar o barco ao lado do veleiro oponente para barrar o vento. Assim, o veleiro de trás fica com o “vento sujo”, como se usa no meio náutico, e não consegue um bom desempenho na saída.

“Como em todos os esportes, mas principalmente na vela, quanto melhor você larga, mas difícil é de seu oponente te alcançar”, disse Adriana Kostiw, integrante da equipe de Daniel Glomb, que não conseguiu se classificar para as semifinais.

Mas o que mais causa penalizações é a tática de “empurrar” o outro veleiro para fora da área de largada. Existe um local determinado para os barcos estarem até a largada. Se ultrapassar esse espaço ou queimar a largada, a equipe leva uma penalização.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: maio 21, 2005

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