A expedição “O Brasil no topo do mundo”, comandada pelo alpinista Waldemar Niclevicz, continua sendo prejudicada pelo mau tempo e as constantes chuvas que atingem a Ásia nos últimos dias. Nesta terça-feira, quando a equipe teria o primeiro contato visual com o Everest, a grande quantidade de nuvens impediu este contato.
A equipe brasileira está se deslocando para Lobuche, a caminho do acampamento-base da expedição, que será instalado a 5.400m do Everest e a 80km de Kathmandu, capital do Nepal. Segundo a previsão de Niclevicz, os alpinistas chegarão ao acampamento-base no final desta semana.
Antes de iniciar essa caminhada que antecede a escalada do Everest, os brasileiros definiram os últimos acertos burocráticos com o governo do Nepal. Entre outras advertências, os alpinistas foram informados que precisam deixar o Everest limpo, têm 60 dias para escalar o Lhotse e 75 dias para escalar o Everest. Esse prazo á válido a partir do dia 15, quando os alpinistas deixaram Kathmandu.
Lhotse – Além da escalada do Everest sem o uso de oxigênio artificial (algo que só foi conseguido por apenas 10% dos 1.115 alpinistas que já chegaram ao alto da montanha), o projeto “O Brasil no topo do mundo” prevê também a escalada da montanha Lhotse (8.501 metros), a quarta maior do mundo e considerada a “irmã menor” do Everest.
Este texto foi escrito por: Webventure