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Maurício Neves vence a abertura do Paulista de Cross-country

Redação Webventure/ Offroad

Paranaenses  como Felipe Bibas  se deram bem na estréia (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)
Paranaenses como Felipe Bibas se deram bem na estréia (foto: André Chaco/ www.webventure.com.br)

A dupla Maurício Neves e Clécio Maestrelli foi a mais rápida da primeira etapa do Campeonato Paulista de Cross-country 2007. A abertura da temporada aconteceu na tarde de hoje em uma fazenda nas proximidades de Pindamonhangaba (SP), com o 2° Rally Haras Paulista. Felipe Bibas e Emerson Cavassin, também paranaenses, ficaram com o segundo lugar.

A etapa teve três especiais em um circuito fechado dentro da Fazenda Conceição, com aproximadamente 27 quilômetros cada. Largaram 38 carros e seis caminhões, mas nem todos concluíram a prova. A etapa foi marcada por quebras, desistências e acidentes. O pior aconteceu com a dupla Paulo Amato/Marcio Alonso, que capotou a S10 diversas vezes. Alonso teve uma das pernas fraturadas e teve de ser socorrido com uma ambulância. Por causa do acidente a largada da especial decisiva atrasou em uma hora.

O percurso misturou trechos de terra batida com lama, além de longas retas e curvas fechadas e traiçoeiras, como a que vitimou Amato/Alonso. A fazenda faz parte de uma área com plantações de eucalipto, mas também possui campos abertos com boa visibilidade e terreno seco, o que proporcionou altas velocidades logo na primeira etapa do Paulista.

Impressões – Para o vencedor Maurício Neves, valeu a pena ter saído de Curitiba para competir os 81 quilômetros de rali. “É sempre bom ganhar, a prova estava legal, com bastante gente e bons carros. A Chevrolet não compete mais, mas mesmo assim teve ótimos carros e com bons pilotos. O meu objetivo foi mais que atingido”, comemorou. “Parece repetição do ano passado. Ganhei no começo, o meio foi ruim e melhorou mais para o fim do ano. Espero que em 2007 seja bom o ano inteiro”, brincou Neves.

Para Felipe Bibas, a prova serviu como um bom treino. “Foi bom para começar o nosso treinamento forte para o Brasileiro e o Rally dos Sertões. Vim para treinar e também prestigiar a prova do Deco [Muniz, organizador], que foi fantástica, trecho bem técnico, bem misto. Tivemos uma mistura de pasto e eucalipto, com trechos lisos em uma mata fechada. Foi excelente”, disse.

O terceiro colocado foi Edu Piano, mesmo após ter problemas na Ranger. “Passei reto em uma curva, o carro morreu e não quis mais pegar. Devo ter perdido uns quatro minutos. Tentamos empurrar e não conseguimos, depois, na correria, fui ver que tinha deixado o carro engatado”, lamentou o piloto. “Fizemos três minutos abaixo do melhor tempo da volta. Se não fosse esse problema provavelmente eu teria feito o melhor tempo. Enfim, foi uma prova boa, prazerosa de pilotar, foi bem mesclada, com erosões, trechos de alta e lama”, completou.

Após a segunda volta e o erro de Edu Piano, Marcos Cassol viu-se com o terceiro lugar garantido, mas não foi bem assim. “Pensei que estava com a vaga na mão e administrei na terceira bateria. Tenho que parabenizar o Edu, que andou muito rápido nessa volta”, disse. A diferença entre eles foi de apenas cinco segundos. “Porém garantimos o primeiro lugar na categoria, que era o nosso objetivo”, explicou o piloto.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: fevereiro 10, 2007

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