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Melhor brasileiro no Dakar, André Azevedo está confiante para as próximas etapas

Redação Webventure/ Dakar, Offroad

André Azevedo é o melhor brasileiro no Dakar 2012 (foto: Maindru/ Divulgação)
André Azevedo é o melhor brasileiro no Dakar 2012 (foto: Maindru/ Divulgação)

Em sua 25ª participação no Dakar, o experiente André Azevedo segue como melhor brasileiro na prova. Ao lado do navegador Maykel Justo, o piloto está na décima colocação geral entre os caminhões. A equipe foi sexta colocada na etapa desta terça-feira, entre Antofagasta e Iquique, no Chile.

Para André, o sucesso na etapa vai além da colocação. “Finalmente tivemos um dia sem nenhum problema mecânico. O que não acontecia desde a primeira etapa”, contou o piloto em entrevista ao Webventure. “Agora esperamos manter nosso objetivo inicial, que é chegar todo dia entre os dez primeiros colocados”, completou.

O brasileiro explicou que sofreu durante as primeiras etapas com um problema na embreagem, “que só foi resolvido durante a noite em Fiambalá [fim da quinta etapa]”, explicou Azevedo. “O mal resultado em cada etapa nos fez largar muito atrás no pelotão e com isso ficamos muito tempo na poeira dos carros. Foi aquela briga de gato e rato, onde nós éramos o gato, correndo atrás dos pequenos ratos. Mas a partir do resultado de hoje, esse problema também deve melhorar”, avaliou.

Concorrência. André explicou ainda o motivo de suas expectativas serem de ficar entre os dez primeiros nesta edição do Dakar. “Nosso caminhão foi feito em 2005, quando o regulamento era mais restrito. Agora as regras permitem melhor desempenho nos caminhões, e os veículos Iveco dos holandeses, e o Tatra do Loprais já são feitos para essa regra nova”. Seu companheiro de equipe, Ales Loprais, sofreu um acidente na estrada de asfalto durante o neutralizado e abandonou a prova. Ele foi resgatado de helicóptero pela organização, assim como os outros tripilantes do caminhão. O trio ocupava a segunda colocação geral.

Chegada em Iquique. Marca registrada da chegada das etapas do Dakar em Iquique, o último quilômetro é inteiro em descida íngreme de uma duna gigante em direção ao acampamento. Azevedo conta que foi um dos momentos mais emocionantes da etapa. “Foi de dar frio na barriga. O caminhão chegou a 110km/h, isso porque eu estava segurando. Ali é possível atingir facilmente nossa velocidade máxima de 150km/h, mas tem o perigo do caminhão sair da pista e descer a duna capotando várias vezes”.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: janeiro 10, 2012

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