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Melhores entre os brasileiros, Riamburgo e Lourival comentam a etapa

Redação Webventure/ Offroad

Riamburgo e Lourival antes da largada (foto: Haroldo Nogueira/ Divulgação)
Riamburgo e Lourival antes da largada (foto: Haroldo Nogueira/ Divulgação)

Em seu segundo dia no Dakar, Riamburgo Ximenes foi o melhor brasileiro nos carros. O piloto cearense ficou na 33ª colocação ao lado do navegador Lourival Roldan, sendo que largaram no 128° lugar. A dupla conversou com o Webventure direto de Málaga, na Espanha, e comentou a etapa. “Para nós foi ótimo, apesar de largar bem atrás. Pegamos muito transito, bastante poeira. O Riamburgo andou bem rápido, justamente para entrarmos na África com uma condição de largada melhor”, comentou o navegador. “Foi uma tocada muito gostosa, rápida e impecável, não teve nenhum erro. A navegação estava tranqüila. Aqui o povo vem muito para assistir e facilita as indicações. Navegação realmente começa na África”, completou Roldan.

Para Riamburgo, foi um dia para arriscar. “Hoje nós devemos ter feito algo em torno de 30 ultrapassagens. Largamos na posição 128. Nós arriscamos mesmo, para sair daquela posição desconfortável para quando entrarmos no Marrocos ninguém nos atrapalhar”, explicou.

Amanhã a dupla larga na 33ª colocação. “E agora que venha a África. Estamos dentro do barco para fazer a travessia do Mediterrâneo. Amanhã às 4h estamos desembarcando lá do outro lado. A nossa largada é às 7h45”, contou Riamburgo.

Pesadelo na estréia – O piloto lembrou da estréia, ontem, e disse que tinha tudo para se dar bem, não fossem os problemas nos pneus. “No primeiro dia era a minha praia, igual ao que estou acostumado no Ceará. Só areia, a coisa mais deliciosa do mundo. Fomos traídos pela calibragem do pneu. Conversei com o chefe de equipe e ele me indicou uma pressão em BAR para eu ficar tranqüilo, sem me preocupar com o pneu. Estava atacando muito as curvas. Acabamos com três pneus destalonados, um deles já nos primeiros 15 quilômetros. Tivemos que trocar, sendo que nós só tínhamos dois estepes”.

A dupla não forfetou por sete minutos. O tempo máximo para completar a especial era de três horas. Ximenes e Roldan a fizeram em 2h53. “Tudo que poderia ter dado de errado, aconteceu nessa primeira especial. Mas o importante é concluir todos os dias, sem levar penalização, que é o nosso caso. Todos vão ter problemas, uns mais, outros menos. Vamos torcer para que a gente não tenha problema, porque o Dakar de verdade começa amanhã”, avalia o estreante, com propriedade.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: janeiro 7, 2007

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