Leões de Judá seguem a prova com três integrantes (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Direto de Santa Cruz (RN) – Os goianos da Leões de Judá estão mostrando que realmente vieram para brigar na Expedição Carcará. Mesmo com a desistência de um integrante e a automática desclassificação na prova, o trio restante segue bravamente na prova e está entre os cinco melhores.
Roberta Rocha se machucou no primeiro trecho de bike, tentou continuar, mas a dor na região pélvica a fez desistir da competição. “No PC7 ela chegou e disse que não continuaria. Ficamos decepcionados. Não vimos que ela estava ruim, ela não tinha dito. A equipe estava bem preparada e continuamos a prova”, contou Adolfo Mendes.
“Quando ia começar o melhor pedaço da prova, desisti! Essa seria a melhor prova pra mim. Tive que parar por causa de uma coisinha de nada. Estava escuro, tinha muita terra fofa, e minha lanterna estava sem pilha. Nisso, a bicicleta desceu em um buraco e, quando voltou, o banco pegou e acabou me cortando. Não estava aguentando, não dava mesmo”, relata a atleta.
Mesmo assim, os integrantes da equipe ficaram chateados por ter que abandonar a prova. “Nos pegou de surpresa, realmente não esperávamos, ela surpreendeu a todo mundo. Ficamos frustados. Foi uma expectativa muito grande que ela tirou da gente. A prova que a equipe estava bem preparada é que estamos continuamos e vamos terminar”, disse Adolfo durante o trekking no PC20.
Mesmo fora do ranking, a equipe se encontra na quinta colocação da prova. “Com ela ou sem ela, o ritmo é o mesmo. Mas o ritmo melhorou, pois com os problemas físicos que ela estava tendo, tinha baixado o rendimento”, contou Murilo Lopes. “Corrida de aventura é conhecer o desconhecido de uma forma diferente. Estamos aqui pra isso, deixamos muita coisa, nos programamos, temos muitos objetivos. Então iremos curtir a natureza e conhecer essas belas paisagens”, completa.
Emoção – Agora fazendo o apoio da equipe, Roberta lamenta sua saída e parabeniza a determinação da Leões de Judá. “O pouco que fiz, amei os trajetos. Eles tinham que continuar, por isso que é corrida de aventura. Vieram com o objetivo, então tem que terminar. Ninguém tem acesso tão fácil a esses lugares como tivemos. Não tenho palavras e não tenho como descrever. Vou embora muito chateada”, disse a atleta, que estava muito emocionada.
“Queríamos que ela estivesse aqui com a gente. Se ela estivesse, estaríamos brigando com as equipes”, finaliza Adolfo.
Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni