Foto: Pixabay

Mike Sanderson comenta o incidente com o mastro

Redação Webventure/ Vela

ABN Amro 1 encerrou a regata mais cedo (foto: Divulgação)
ABN Amro 1 encerrou a regata mais cedo (foto: Divulgação)

O comandante neo zelandês Mike Sanderson, do ABN Amro 1, comentou o incidente que provocou a quebra do mastro durante a disputa da Regata Rolex Sydney-Hobart. Segundo ele, os ventos estavam por volta de 30 a 35 nós e eles estavam velejando mais a leste do resto da flotilha.

“Ouvimos dois barulhos fortes e, de repente, tudo veio abaixo”, comenta Mike. “A peça que quebrou parecia já estar desgastada. Acho que tivemos sorte que isso não tenha acontecido durante a Volvo Ocean Race”, completa o comandante.

Por sorte, ninguém se feriu, os tripulantes apenas ficaram desapontados. “Estávamos indo muito bem”, lamentou o kiwi. A mesma sorte não tiveram os velejadores do Maximus, que além do mastro quebrado tiveram seis feridos a bordo.

Maximus – Os comandantes e donos do barco Charles St Clair Brown e Bill Buckley velejavam mais próximo da costa do que o barco holandês, com velocidade de 28 nós. Às 3h, hora do acidente, o mar estava agitado, mas as condições não eram extremas.

“O barco estava indo bem e estávamos em boa forma também, margeando a costa”, conta um dos feridos, Ian Trelaven. O problema foi um estaio que quebrou e resultou na queda do mastro de carbono direto para o cockpit. No momento a tripulação se preparava para um bordo e o pau atingiu vários tripulantes e só parou ao bater nas rodas do timão. “Tivemos sorte de ninguém ter morrido”, completa Ian.

Mike Sanderson só foi avisado do acidente com os companheiros via rádio, quando já se dirigia para a costa. “Não sabia do ocorrido, sinto muito por eles”.

Este texto foi escrito por: Alexandre Koda

Last modified: dezembro 28, 2006

[fbcomments]
Redação Webventure
Redação Webventure