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Mini-corrida selecionou os melhores do G4 Challenge em Brotas

Redação Webventure/ Corrida de aventura, Outros

Teste de direção 4x4 (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)
Teste de direção 4×4 (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)

A competição já começou de surpresa para os competidores acampados na base da Alaya, em Brotas. Na sexta-feira, dia da chegada, eles passaram por uma prova válida para testar criatividade, estratégia e espírito de equipe: montar uma jangada com bambus, cordas e bóias e descer um trecho de rio.

Só na noite da sexta que os competidores ficaram sabendo o que os aguardava. “Ficamos muito ansiosos com a largada, são muitos detalhes para preparar. Tenho certeza que vai ser, no mínimo, interessante. Todos têm um background diferente, mas estão todos unidos no esporte, não existe um favorito”, disse o brasileiro Cristiano de Santis, de 31 anos.

Às 8h30 da manhã, em ponto, os competidores largaram para o primeiro trekking, de cerca de dez quilômetros, com orientação. O final do trecho dava na área de transição para o rafting, em botes de quatro pessoas (organizadas por ordem de chegada), com percurso de oito quilômetros, de nível III e IV.

O caminho uniu vários roteiros comerciais de Brotas e teve uma particularidade. A organização misturou Slalom ao rafting. Nos trechos mais calmos, as equipes tinham que passar por balizas verdes, no sentido do rio, e vermelhas, nas quais atravessavam contra o fluxo do rio, tudo isso sem encostar nos bastões.

Logo depois do rafting, sem descanso, as equipes partiram para o Ride’n Run, prova de duplas em que um competidor segue a cavalo e outro a pé, revezando conforme quiserem.

Na chegada, em um restaurante em uma fazenda no topo da serra, a organização aumentou a potência da prova em alguns cavalos e os competidores foram testar as habilidades em direção aos carros Land Rovers. Mas antes, um lanchinho e as provas escritas de mecânica e primeiros-socorros.

“Temos um pouco mais de mordomia aqui do que em uma corrida de aventura”, disse Eleonora Audra, atleta da equipe Atenah, profissional em corrida de aventura.

Chuva e lama – A chuva, ao mesmo tempo que deixou a competição mais divertida, obrigou os instrutores a mudar três vezes o percurso, tornando-o mais fácil. Mesmo assim, alguns pontos castigados pela lama deram muito trabalho para quem se aventurou.

“Até agora a prova tem sido muito dura, a chuva dificultou muito e o nível dos atletas é altíssimo. A equipe brasileira, em especial, é muito forte, o pessoal realmente está levando isso a sério”, disse Erik de Maria, no caminho para a vitória na competição.

Carolina Hess nunca teve uma experiência fora-de-estrada, mas se deu bem na volta e adorou a “brincadeira”. “Gostei muito! Fiz o que o instrutor falou e deu tudo certo. Agora preciso treinar mais porque com certeza vai ter de novo na seletiva da Inglaterra”, disse a paulista de 27 anos. “Já rodei a América do Sul seis vezes com meus Land Rovers, tenho três, cada um com mais de 300 mil quilômetros. De carro eu entendo bem”, contou Erik de Maria.

Após o teste de direção, os competidores partiram para a parte mais deslumbrante da prova, de acordo com a maioria dos competidores, um rapel de 70 metros e o canyoning até o centro da cidade.

“Foi uma das partes mais difíceis da prova, por causa da orientação pelo rio, mas foi a mais bela”, disse o argentino Matias Kambic. Um competidor costa-riquenho desistiu da competição no meio deste teste.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: novembro 21, 2005

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