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Misto de lama e poeira no Rally dos Amigos


Klever Kolberg e Lourival Roldan vencedores nos Carros. (foto: Fabia Renata)

Rechã (SP) – Depois de uma madrugada chuvosa, o dia amanheceu ensolarado no Distrito de Rechã, município de Itapetininga, e o 4º Rally dos Amigos teve início às 8h com a vistoria dos veículos. A prova de 140 quilômetros aconteceu na Fazenda Monte Verde, que acolhe o rali pelo quarto ano consecutivo. Desta vez, valia pela decisão do Campeonato Brasileiro de rali cross-country.

As duas especiais tinham o mesmo percurso, um laço de 70 quilômetros. Cerca de 50 motos e 65 carros participaram do Amigos.

As três primeiras motos largaram juntas às 11 horas para o primeiro trecho. Entre as especiais houve um neutralizado de 10 minutos para reabastecimento, somente para as motos. A trilha foi uma mistura de trechos com lama e com poeira, retas, curvas e lombadas.

Alguns pilotos sofreram pequenas quedas e o caso mais grave aconteceu com o piloto Walter Carmo de Pádua Júnior (149), que perdeu a primeira falange de um dos dedos. O piloto foi socorrido no local e levado por uma ambulância da prova.

O campeão desta etapa foi Alexandre de Paula (138), mineiro da cidade de Andradas. A vitória não foi surpresa para o piloto, que no ano passado foi campeão da categoria novatos do brasileiro de cross country; e também correu duas etapas da Copa Baja 2001, vencendo o Rally do Café.

Para Alexandre, a prova de hoje foi muito boa: “Na primeira volta, a trilha estava um pouco lisa; já na segunda, estava bem melhor”. No ano que vem o piloto pretende correr o Rally dos Sertões, coisa que não fez ainda por falta de patrocínio.

Carros Os pilotos e navegadores andaram os 140 km direto, sem neutralizado. Os dois primeiros carros largaram às 14 horas, os vinte primeiros saíram com dois minutos de intervalo entre um e outro, depois apenas um minuto.

Klever Kolberg e Lourival Roldan ganharam a etapa com três minutos de diferença para o segundo carro, de Édio Füchter e Milton Pereira. Klever gostou da prova, estava bem sinalizada, com trilha seletiva e uma navegação que permitia o piloto andar rápido.

Houve um desentendimento entre os dois primeiros colocados. Klever disse que seu navegador várias vezes pediu passagem para Édio, que estava na frente, e, quando surgiu uma oportunidade de ultrapassagem, ele passou e o carro da frente estava parando. Teria sido por isso, Klever acabou encostando “um pouco” no carro de Édio, que não gostou e entrou com recurso.

Depois da última prova de rali cross-country do ano, a organização ofereceu um churrasco para todos os participantes da prova, cerca de mil pessoas, buscando manter o clima de confraternização que sempre marcou o Amigos.

Clique aqui e confira reportagem sobre o Dunas Bike.

Este texto foi escrito por: Fabia Renata