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MTB Trip Trail 2008 será no feriado e terá três dias


Said quer uma prova de três dias (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Depois do sucesso da edição deste ano, a organização do Peugeot MTB Trip Trail Ecomotion quer crescer. Não apenas em número de atletas, mas também em número de dias. Em 2008, a prova passará a ter três dias de duração, e não apenas dois, como aconteceu neste ano.

“O evento está programado para o dia 22 de maio, que é o feriado de Corpus Chisti. Queremos fazer uma prova com mais gente, mais qualidade técnica e de infra-estrutura. Estamos preparados para crescer mais um pouco”, comentou Said Aiach Neto, organizador da prova.

O MTB Trip Trail deste ano aconteceu no último fim de semana (1 e 2), por trilhas da Serra da Bocaína e Itatiaia, dentro dos respectivos Parques Nacionais, em uma área de preservação ambiental e rica pela beleza natural. “Estamos fiéis ao conceito do projeto, que é resgatar o verdadeiro prazer de pedalar, com toda a essência do verdadeiro mountain bike”, disse Said.

A organização montou barracas de camping para os competidores ficarem hospedados dentro da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), local da base da prova e também ponto de largada e chegada no domingo. Said gostou tanto do local que não quer mudar o evento de lugar. “O projeto é manter o evento em Resende (RJ), já que a estrutura que a AMAN possui não existe em nenhum lugar do Brasil. Esse município e essa região do Vale do Paraíba, consolidando a Serra da Mantiqueira e a Serra do Mar é maravilhoso para o prazer de pedalar, além de ter muita aptidão para o mountain bike. Não exploramos nem 1% do que dá para se fazer aqui“, comentou o organizador.

Conceito internacional – O Trip Trail brasileiro segue os moldes das famosas Cape Epic, realizada na África do Sul, e também da Transrockies, do Canadá. São competições de ultramaratona de mountain bike que chegam a durar sete dias. A organização fornece todo o suporte para os atletas, como barracas e alimentação.

“A infra-estrutura deste ano aumentou, melhorou. O conceito que foi feito em cima das corridas internacionais de pedalar em duplas, com etapas diárias, é um formato que vai pegar no Brasil e só nós estamos fazendo isso”, disse Said.

Mario Roma, português que vive a muitos anos no Brasil, participou das duas provas neste ano e aprovou a estrutura brasileira. “A organização deveria começar a aumentar os dias para termos uma Cape Epic em casa. Quando cheguei e vi as barracas fiquei um pouco apavorado (risos), já que faz apenas duas semanas que acabou a Transrockies e foi uma semana em tendas”, disse o atleta. “O legal desse tipo de prova é ter um ambiente de entrosamento entre vários atletas, pessoas, raças”, completa.

Segundo Mario, com o crescimento da prova brasileira, atletas estrangeiros começarão a vir ao Brasil participar da prova, como acontece em diversas competições pelo mundo, onde o número de estrangeiros é muito maior do que o de atletas locais. Um grande atrativo para esses atletas são as belíssimas paisagens naturais. “O percurso foi o ponto alto do evento”, afirmou Said. “Cada vez mais estamos conseguindo que a adesão a Elite do mountain bike no nosso movimento de resgatar esse prazer de pedalar. E é isso que está dando o nosso gás de querer fazer um evento cada vez melhor”.

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    Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni