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Mudança de roteiro gera atrasos no Mundial de rali

Direto de Santiago (Chile) – A mudança de Mendoza (Argentina) para Los Andes (Chile) como cidade de partida da etapa sul-americana do Mundial de rali tem trazido muita dor de cabeça para alguns dos pilotos que participam da competição. Entre os que foram parar na Argentina sem necessidade estão os quatro representantes brasileiros: Marcos Moraes, Fabrício Bianchini, José Hélio e Flávio “Iguana” Carvalho.

Quem se dirigiu a Mendoza teve de se deslocar diretamente a Los Andes, atravessando a fronteira entre Argentina e Chile pela rodovia internacional que cruza a Cordilheira dos Andes. Foi o que aconteceu com o buggy Renault-Schlesser, do piloto espanhol José Maria Servia, assim como com a Mitsubishi Pajero do russo Alexandre Marzliouk. Como resultado, as verificações técnicas de motos, que estavam programadas para hoje só devem terminar amanhã.

Dupla nacionalidade na organização – A etapa sul-americana do Mundial cross-country, originalmente argentina, é na verdade um rali em que claramente o Chile entra com o dinheiro que viabiliza a prova. Os dois países se dividem na organização: enquanto toda a parte logística e financeira da prova é feita por uma equipe chilena, a técnica está toda a cargo dos argentinos, criadores do Por las Pampas Rally.

A informação oficial para o abandono de Mendoza como ponto de partida é de que a grande quantidade de neve na Cordilheira iria dificultar a passagem do comboio sem atrasos. Porém, outra versão comentanda entre os competidores dá como causa a crise econômica na Argentina e uma possível falta de suporte financeiro na cidade de Mendoza, que impossibilitou a festa de largada em território argentino.

O Por Las Pampas, também chamado de World Rally Lider 2002, terá largada oficial nesta segunda-feira e só termina no próximo dia 21.

Este texto foi escrito por: Gustavo Mansur*