Omã, uma joia bruta no meio do Oriente Médio, um país com uma natureza maravilhosa, intocada e com um povo amável e ao mesmo tempo tradicional, uma incursão ao mundo árabe, em um país aberto ao ocidente. Nossa primeira parada: Muscat.
Muscat é a capital de Omã e fica no Oriente Médio. Banhada pelo Mar Árabe do Golfo de Omã e pelo Golfo Pérsico entre o Yemen e os Emirados Árabes Unidos. É a segunda cidade mais limpa do mundo, ficando apenas atrás de Singapura. Sua arquitetura é minuciosa e preservada nos mínimos detalhes.
O mar é verde, límpido e quente de tal maneira que poderia ser confundido com o mar do Caribe. Nele nadam golfinhos, tartarugas e peixes coloridos de todos os tipos, um cenário perfeito para mergulhadores, que são cada vez mais numerosos na região.
As montanhas áridas se elevam perto da costa, criando condições perfeitas para a prática do alpinismo, além de caminhadas e trilhas que também atraem mais aventureiros para a região.
O clima desértico favorece a prática de esportes ao ar livre. O governo estimula o desenvolvimento do turismo e quer ver saltar de três milhões para 12 milhões o número de visitantes ao ano até 2020. A combinação desses fatores faz do Sultanato de Omã um destino emergente de ecoturismo, que oferece ainda a oportunidade de conviver com a cultura islâmica, seus templos, suas tradições, aromas e sabores.
Uma cidade pequena com tudo no lugar. Alguns monumentos são banhados em ouro, o que deixa a cidade com um charme inigualável. O Sultanato de Oman é uma monarquia onde o chefe de estado é o Sultão.
Por ordem do Sultão não se pode erguer edifícios com mais de quatro andares, casas somente brancas e sem telhas, por isso ela é única. Um dos pontos para visitar é a Grande Mesquita do Sultão Qaboos, exuberante e magnífica, é com certeza um dos pontos altos da arquitetura local.
Nos contos infantis, Muscat é a cidade escolhida por Simbad, o Marujo para morar e reinar depois de sua tormenta. A lenda diz que em 536 a.C. o marujo chegou ao território ocupado pelos persas e instaurou o primeiro sultanato.
Este paraíso fica somente à uma hora de Dubai de avião e está encravado entre as montanhas e o mar. É um lugar exótico e rico, com belos castelos, fortes e vales encrustados entre as montanhas.
A agricultura e a pesca constituem as principais exportações de Omã. Os principais importadores de produtos omanitas são o Japão com 27%, a China com 12%, a Tailândia com 18%, os EUA e Coreia do Sul com 12%. Mas o forte mesmo da exportação é o petróleo de Oman (explorado desde 1964) que se dirigem para o sudeste asiático, Japão, Coreia do Sul e China.
Sua moeda é o Rial, cuja cotação média é de pelo menos 2,5 vezes o dólar, nos hotéis e casas de câmbio você pode trocar euro ou dólar sem problemas.
A ausência de um sistema de transporte coletivo faz dos táxis uma alternativa cara para o visitante, porém menos arriscada do que se aventurar em carros alugados, uma vez que o trânsito e as placas não são muito amigáveis ao turista.
Mas o sultanato é considerado por organismos internacionais um dos destinos não-europeus mais seguros de se visitar. Literal e metaforicamente, um oásis.
Hospedagem
Ficamos no Al Sawadi Beach Resort, um hotel localizado ao pé das montanhas, a uns 90 quilômetros de distância do centro de Muscat.
O hotel é quase que 100% voltado ao mergulho e ao turismo de aventura, conta com um centro de operações de mergulho da Extra Divers e atende basicamente o mercado Europeu.
O resort, está bem localizado em uma região mais afastada e menos movimentada, os quartos contam com ar condicionado e frigobar, internet gratuita somente no lobby do hotel e no restaurante, a comida é deliciosa, e conta com o sabor de especiarias árabes.
O hotel tem uma piscina grande e uma infantil, além do completo dive center operado pela Extra Divers.
O local conta com três lanchas rápidas com capacidade para atender 20 mergulhadores cada, recarga de nitrox e local para guardar os equipamentos de mergulho. Caso precise locar alguma coisa, os equipamentos são novos e bem cuidados.
No próximo post Kadu irá contar sobre os mergulhos em Omâ.
Este texto foi escrito por: Kadu Pinheiro
Last modified: agosto 19, 2015