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<i>Na rota do Rally dos Sertões</i>: um Brasil diferente


Klever e Lourival Roldan no Rally dos Sertões 2001 (foto: Marcelo Krings / Webventure)

Acelerando da maneira que estamos fazendo, fica muito difícil aproveitar as paisagens, cachoeiras, rios e a população que sempre nos recebe de maneira maravilhosa durante o Rally dos Sertões. Alguns, talvez os mais simples, chegam a colocar aquela roupa de festa para ver a caravana do rali passar.

Mas esta parte de adrenalina se refere aos trechos especiais ou cronometrados, onde aceleramos ao máximo e o diálogo entre piloto e navegador se resume às coordenadas da planilha, roteiro que devemos cumprir e que também tem as indicações de riscos, perigos e outras informações importantes.

Também temos os trechos de deslocamento, onde podemos andar com calma. Não é possível parar para um piquenique, mas dá para apreciar a natureza. Também chegamos a lugares especiais.

O melhor momento – No final da quinta etapa, o destino foi Ponte Alta do Tocantins, um pequeno vilarejo, às margens de um belíssimo rio, com uma ponte realmente alta, de onde mergulhei. Garanto que foi o melhor momento desta prova, cheio de poeira, com calor imenso, tirar o macacão, colocar o calção e mergulhar numa água cristalina. E não pensem que sem adrenalina, pois talvez pela falta de prática, foi para mim a maior adrenalina do dia, chegou a dar um frio na barriga, maior do que nos 124 km da especial desta etapa.

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Este texto foi escrito por: Klever Kolberg (arquivo)