Patrocínio, tecnologia e organização. Apesar de ter atuado na categoria Trekkers, destinada aos iniciantes do Circuito Paulista, a equipe Namastê tem a estrutura que a maioria das equipes de ponta não têm. Mas não foi sempre assim: a fórmula da vitória só foi encontrada nos últimos meses. “A gente mudava de integrantes o tempo todo. Enquanto não criamos uma equipe-base, não deu certo”, explica Paulo Sparvoli, um dos quatro trekkers que se fixaram na Namastê. O resultado foi o título do primeiro semestre de 99 e o passaporte para a categoria Graduados. Também subiram as equipes Constellation Adventure Team B, Celacanto e o Tao da Trilha.
A Namastê fez uma campanha impecável, vencendo três das cinco etapas, inclusive a final, disputada anteontem (26/06), em Juquitiba. E agora traça os planos para a nova categoria Graduados. “Acredito que podemos brigar pelas quatro primeiras posições com s ‘grandes'”, arrisca Sparvoli. Acompanhe a entrevista do campeão à Webventure e conhecer um pouco mais desta equipe-revelação formada ainda por Sérgio Bonagamba, Solange e Felipe Copche.
Webventure – A Namastê fecha o campeonato com chave de ouro: a vitória na etapa final, anteontem (26/06), em Juquitiba…
Paulo Sparvoli -(interrompe) Pois é, não achei que a gente iria bem na prova. Justamente nesse dia estávamos testando um novo sistema de cálculo. E a prova não era difícil, todo mundo podia se dar bem, então qualquer erro faria a gente perder sete, oito posições. Mas foi perfeito, andamos bem.
Webventure – E quais são as expectativas para a categoria Graduados?
Sparvoli – Comparando nossos resultados com os das grandes equipes, ficaríamos entre os quatro primeiros tranqüilamente. O diferencial da Graduados é que exige mais esforço físico caso você cometa algum erro e tenha que recuperar. O ritmo é a diferença.
Webventure – Este é o primeiro título da Namastê, certo?
David – Sim. A equipe existe há dois anos. Em 98, participamos da Copa Paulista mas não ficamos até o fim. Acabamos mudando para o Circuito Paulista, mas não fomos bem. O grande problema era não Ter uma equipe-base. Agora resolvemos o problema e os ex-integrantes, que não tinham muita preparação física, foram para a Namastê 2 e participaram de uma etapa do Circuito.
Webventure – Com tanta gente na equipe, quem vai ficar com o troféu de campeão?
David – (risos) Pois é, os troféus da etapa a gente distribuía conforme a freqüencia do integrante. A cada prova que a pessoa participava, ganhava um ponto e quem pontuasse mais ficava com o troféu. Mas nesse caso não sei como vamos fazer. Por enquanto o
troféu está aqui na minha frente, é muito bonito… Vai dar uma boa briga.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira