Direto de Nyalan, no Tibete (China), a montanhista e colunista do Webventure conta o passo a passo para seguir para o acampamento base do Everest, onde ela e Paulo Coelho objetivam escalar a montanha mais alta do mundo, sem uso de cilindros oxigênio.
Namastê! Saudação em nepalês.
Tashi Tele! Saudação em tibetano.
Acabamos de chegar em Nyalan, cidade do planalto tibetano a 3.750 metros de altitude. O caminho desde Zangmu e muito bonito pois vem serpenteando a montanha por um vale profundo, passando por gargantas e despenhadeiros ao lado da estrada, com um rio encachoeirado no fundo do vale. Como e primavera, alguns arbustos já estão floridos apesar de vários trechos ainda com neve nas encostas.
Esta cidade – Nyalan, praticamente uma vila, esta encravada no meio de montanhas, algumas nevadas. E ponto de parada de quase todas as expedições que vão para o Everest, o Cho Oyu e Shisha Pangma. Aqui normalmente permanecemos dois dias para aclimatação. Pretendemos subir um ou outro “morrinho” que tenha um desnível de 500 a 1.000m em relação à cidade.
Venta um pouco e faz frio, mas no sol esta bem agradável.
Numa rápida passada numa quitanda aqui em Nyalan, ao lado do hotel, compramos frutas: banana, laranja, mexerica, maça e pêra apenas para reforçar a nossa alimentação com algo bem saudável.
Estamos bem e felizes de estarmos cada vez mais próximos das montanhas. Claro que ainda rola sono e fome fora do horário, pois, ainda estamos nos adaptando ao fuso horário.
A internet aqui às vezes funciona e, por isso, hoje e amanha pode ser que a gente se comunique. Se quiserem mandar algum e-mail, fiquem à vontade. Se der, responderemos. Mas, lembrem-se de que aqui estamos 11 horas a mais de fuso horário.
Abraçose até mais!
Paulo e Helena.
Este texto foi escrito por: Helena Coelho
Last modified: abril 14, 2006