O Shivling. que fica na parte indiana do Himalaia (foto: Arquivo pessoal)
É com muito prazer que estou iniciando uma parceria de colunista com o Webventure. Diria que essa parceria é muito natural: é necessário um lugar de encontro para aqueles que vivem da aventura e aqueles que vivem por ela. O Webventure tem cumprido este papel com competência e professionalismo há mais de 3 anos, sempre em contato estreito com a Alaya Expedições desde a sua criação, em 20 de agosto de 1997.
Para que uma coluna? Minha intenção é compartilhar as minhas experiências e reagir aos rumos e humores do universo outdoor. Sempre procuro ter um olhar curioso sobre as novidades e práticas. Espero contribuir em elevar o debate e acrescentar com idéias e sugestões.
Neo-Himalaismo
Nesta primeira coluna queria introduzir a matéria que escrevi no site www.aventurabrasil.com.br, do portal Webventure. Faço um relato da minha recente expedição no Himalaia. Escalei o Shivling, uma montanha sagrada, de 6.543 metros, na fonte do Rio Ganges, na Índia. Um projeto de muitos anos. Mitica e mistica, essa montanha apresenta também grandes desafios técnicos de escalada em rocha e gelo. A oportunidade de conhecer o neo-Himalaismo que privilegia técnica e não somente altitude.
Espero que voces curtam. Escalar é preciso.
“No início dos anos 90, eu tinha escalado a maioria dos grandes itinerários alpinos (Dru, Freney, Walker…) e alguns big walls do Yosemite. Naturalmente, minhas ambições foram na direção do Himalaia. Mas a onda “Sete Cumes” e “mais de 8000″ (metros de altitude) provocou uma inflação drástica das permissões destes cumes e freqüência contraditória com a minha prática do alpinismo. Queria um cume desconhecido, bonito e técnico. Foi em busca dessa pérola que vi pela primeira vez uma foto do Shivling num livro de Doug Scott. E desde então a montanha nao saiu da minha cabeça…”
Clique aqui e leia a reportagem completa.
Este texto foi escrito por: Jean Claude Razel