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No Dakar, Rodolpho Mattheis acredita que cabeça conta mais que físico

Redação Webventure/ Offroad

Rodolpho comemora sua chegada em Buenos Aires (foto: Tom Papp/ www.webventure.com.br)
Rodolpho comemora sua chegada em Buenos Aires (foto: Tom Papp/ www.webventure.com.br)

Após quatro dias do término do Rally Dakar 2009, Rodolpho Mattheis ainda sente o cansaço dos cerca de quinze dias de competição entre Argentina e Chile. Mesmo sentindo dores, o brasileiro da categoria motos ainda está extasiado com os resultado conquistado: a 31ª colocação no geral e o título da categoria Maratona.

O piloto chegou bem preparado para a competição, que realizou treinos em Fortaleza para se adaptar às dunas que encararia no Dakar. Mas uma das principais preparações para o Dakar foi a mental. A estréia na competição também pesou para que Rodolpho mantesse a calma.

“Acho que o meu lado psicológico estava muito forte, consegui me controlar, pensar antes para tomar a decisão certa na hora certa e isso foi uma parte positiva. Se matar de treinar e não ter a cabeça no lugar, você fica no primeiro dia de prova”, revelou.

Rodolpho teve que superar uma tendinite no cotovelo e dores nas mãos, que persistem até hoje. “Minha mão ainda adormece a noite, mas aprendemos no rali que o limite do corpo vai além do que acha que pode ir. Um Dakar, um Iron Man ou escalar o Everest mostra que, quando a cabeça controla, vamos além do limite”, explicou Mattheis.

O piloto completou a última especial e chegou a Buenos Aires chorando de emoção. Até hoje, Rodolpho admite que não acredita que realizou um sonho. “Ainda me belisco para a ficha cair. Só soube que tinha sido campeão da categoria (Maratona) na chegada. Então foi uma emoção muito grande, é indescritível. Foi o melhor momento da vida. Estou em êxtase”.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario

Last modified: janeiro 21, 2009

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