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No Ranger Eco, aprender faz parte da aventura


Na teia de aranha estratégia e trabalho de equipe (foto: Débora de Cássia)

Em uma equipe, durante atividades de aventura, algumas lições são tiradas e levadas para toda a vida. Nem sempre, porém, esses aprendizados são tão visíveis desafios no Ranger Eco Adventure. O evento, que conta com patrocínio Ford, aconteceu no último fim de semana na região de Boiçucanga, litoral norte de São Paulo.

Todos os participantes enfrentaram, além de desafios como parede de escalada, trekking, rapel, tirolesa e rafting no mar, uma bateria de exercícios que exigiam estratégia, espírito de equipe, tranqüilidade na resolução de problemas e criatividade. “É importante termos esse tipo de atividade porque, além de passarmos alguns conceitos que são importantes na prática dos esportes de aventura, levamos às pessoas princípios que podem ser importantes em suas próprias vidas”, explica Demétrius Carvalho, da ONG Ecosistema, organizadora do Ranger Eco.

Como não é uma competição e as equipes participantes têm de ter pelo menos uma mulher e uma criança, o Ranger Eco reúne, além de grupos de amigos, famílias que querem viver uma aventura. “Uma atividade ao ar livre ajuda não só na auto-confiança, mas na confiança entre pais e filhos e vice versa. Com esses exercícios, essa necessidade fica mais evidenciada. As crianças muitas vezes acabam ocupando funções chave durante as dinâmicas e percebem que suas opiniões, idéias e atitudes também são importantes”, explica Leonardo Arantes, um dos idealizadores das atividades.

Adrenalina diferente – O fato de estarem acontecendo no Hotel Itapoá, o “quartel-general” da quarta edição do Ranger Eco, e não nas praias e trilhas da região, não tirou o ânimo das equipes para as dinâmicas. A teia de aranha, em que todo o time tinha de passar por uma teia de cordas sem repetir os locais de passagem, foi uma das “provas” das equipes. Além dela, um Campo Minado, em que pessoas vedadas tinham de percorrer um trajeto orientadas pelos membros de sua equipe, a travessia de um rio imaginário com tábuas e folhas de papel.

A que mais agradou as crianças foi a “içar balde” em que um dos membros da equipe era içado e tinha de tirar, também com a ajuda do resto da equipe, um balde no centro de um círculo demarcado por uma corda. Como são menores, geralmente as crianças ficavam com a importante tarefa de pegar o balde e não derrubar a água dentro dele. Nenhuma penalização era dada às equipes que não finalizassem as dinâmicas. Mesmo assim, cada vitória era muito comemorada pelos times.

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Este texto foi escrito por: Debora de Cassia