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Nora acertou na troca de dupla no G4 Challenge

Redação Webventure/ Outros

Prova reuniu tirolesa  direção 4x4 e natação (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)
Prova reuniu tirolesa direção 4×4 e natação (foto: Daniel Costa/ www.webventure.com.br)

Antes de começarem as competições da etapa brasileiro do Land Rover G4 Challenge, os competidores escolheram novas duplas para a segunda metade da prova. Eleonora Audra foi a primeira a escolher, e selecionou o sul-africano Martin Dreyer, segundo colocado na classificação geral. A nova dupla venceu a prova disputada ontem na Baía de Guanabara.

Pela regra, os últimos oito colocados na tabela escolhem um dos dez primeiros para formar dupla. Nora chegou no Rio de Janeiro na 11ª colocação. Segundo ela, a escolha foi fundamental para a vitória. “É uma competição e precisamos escolher muito bem quem serão as nossas duplas. Além do preparo físico, o psicológico conta muito”, disse a brasileira.

As nove duplas competiram em três baterias no circuito montado em Copacabana. As três vencedoras fizeram uma bateria final, que foi definida nos últimos segundos, entre Nora e sua ex-companheira, a australiana Alina McMaster. “Sei que ela é mais forte que eu, mas aqui a torcida me ajudou. Mesmo concentrada consegui sentir a vibração da torcida e venci”, comemorou Nora.

Equipe – Mesmo na primeira apresentação juntos, Audra e Dreyer mostram que, até no discurso, já estão entrosados. “Essa vitória tem muito mérito do Martin, porque foi ele quem fez a parte mais difícl do circuito, a natação, o que decidiu as duas baterias que ganhamos”, afirmou a brasileira.

“Ela merece muito crédito por essa vitória, já que a bateria final foi decidida pela corrida dela contra a Alina, e a Nora venceu”, reconheceu o sul-africano. Os dois seguem juntos hoje para a Bolívia, disputar o último estágio do G4. Os quatro melhores competidores na classificação geral fazem a etapa final, no dia 20 de maio, no Salar de Uyuni.

A etapa brasileira do G4 foi a primeira a ser disputada na praia. A organização pensou em um circuito de areia para o teste 4×4, mas foi barrada pela prefeitura do Rio de Janeiro. Então, a solução foi montar um circuito baseado em plataformas.

Logo na largada as dupla desciam em uma breve tirolesa e corriam até a beira-mar para apanhar um caiaque e colocar em cima do Freelander. Depois começava o teste 4×4, no qual os competidores dirigiram por passarelas no formato de ondas que colocavam uma das rodas no ar (e o piloto tinha que permanecer assim por cinco segundos), e então por uma gangorra e, por fim, iam até a beira-mar para a natação.

Um competidor da dupla nadava conta as ondas para resgatar uma bóia enquanto o outro orientava a direção, da areia. “Me impressionei com o tamanho das ondas”, comentou a australiana McMaster. Depois que a bóia já estava de volta, a dupla subia de novo no veículo e fazia todo o caminho inverso, inclusive subindo pela corda em que fizeram a tirolesa no início.

A dupla poderia optar por enquanto um competidor subia pela corda, o outro dava uma volta no circuito correndo e depois subia para a torre pela escada. Foi nesse momento que, na bateria final, Audra e McMaster se enfrentara e a brasileira saiu vencedora.

Preservação – Para evitar que o veículo competisse na areia, os organizadores do G4 Challenge alguns deles engenheiros projetaram uma carreta movida pela própria força do carro. “Ela foi feita no Brasil, especialmente para a competição”, disse Jim Dray, encarregado da engenharia da D3, agência de aventura que cuida dos eventos da Land Rover Inglesa.

A novidade possui oito rodas, movidas pelos pneus do Land Rover, que se encaixam entre os da carreta, dispostos em duplas. Essa pode se tornar uma ferramenta para vencer obstáculos fundos e se até um acessório dos veículos da marca. Somado com a carreta, o Freelander pode atravessar um rio com até pouco mais de um metro e meio de profundidade, por exemplo.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: maio 8, 2006

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