O barco illbruck atual campeão da Volvo Ocean Race. (foto: Rick Tomlinson)
A próxima edição da Volvo Ocean Race (ex-Whitbread), a maior regata do mundo, vai terminar mais cedo. O evento está marcado para os anos de 2005 e 2006 e deverá terminar em oito meses e não nove, como foi na edição anterior, em 2001-02, que passou inclusive pelo Brasil. O Rio de Janeiro será novamente uma escala do evento.
Glenn Bourke, CEO da Volvo Ocean Race, anunciou em Auckland, na Nova Zelândia, que a próxima prova terá menos escalas e barcos mais velozes. Para garantir melhores condições na região do Oceano Glacial Antártico, a regata deverá partir do Mediterrâneo no início de novembro de 2005.
O trajeto da regata continuará de acordo com a rota tradicional dos clippers, em volta ao mundo, com escalas na Cidade do Cabo, na África do Sul; Austrália/Nova Zelândia (o local exato será confirmado, assim que o cronograma da America’s Cup for conhecido); Rio de Janeiro;
Baltimore/Annapolis, nos Estados Unidos; Southampton, no Reino Unido e
Gotemburgo, na Suécia; além do porto de chegada no Báltico. Paradas
adicionais (pit stops), que também serão consideradas portais de
pontuação, vão ocorrer na Austrália e na América do Norte.
Meteorologia – Durante a regata, não será permitido que meteorologistas, em terra, façam o traçado das condições climáticas. A Volvo Ocean Race vai colocar à prova o talento das tripulações e não a competência de uma equipe baseada em terra. A organização da regata, equipada com o que há de mais avançado em tecnologia, se responsabilizará pelo fornecimento de informações climáticas à frota, todos os dias e em intervalos regulares.
Os novos barcos serão monocascos de 70 pés, e não de 60 pés, como na última edição, incorporando as mais avançadas tecnologias. Mas acima de tudo, este barco será muito veloz. As especificações para sua construção vão permanecer relativamente livres, o que, na verdade, será um desafio para os projetistas.
Incentivo para mulheres – O número de tripulantes será reduzido, mas a participação das mulheres receberá um incentivo. Uma tripulação totalmente masculina está limitada a nove velejadores; uma mista poderá ter 10 tripulantes, desde que no mínimo cinco sejam mulheres; e uma equipe toda feminina poderá ser formada por até 11 velejadoras.
Outra característica nova da Volvo Ocean Race 2005-2006 será a inclusão de seis regatas realizadas nos portos de parada, valendo pontos que vão contar no resultado final. Estas regatas costeiras vão realmente envolver o público no evento.
“O anúncio do novo formato da Volvo Ocean Race é significativo, pois vai despertar muito interesse no mundo da vela. Cabe agora a pessoas como eu e a outros que já fizeram isso e àqueles que gostariam de participar, levantar os fundos para este empreendimento, para que possamos nos posicionar na linha de largada,” confirmou Grant Dalton, um campeão e veterano de regatas.
Clique aqui para relembrar como foi a última edição da Volvo Ocean Race – a maior regata do mundo.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: março 5, 2003