O ex-campeão mundial de esqui na neve, o francês Luc Alphand, escreveu o nome na história do Dakar depois de vencer pela primeira vez uma etapa da prova na categoria geral dos Carros. E pela primeira vez nos 25 anos de prova, um carro de motor diesel foi mais rápido em um trecho cronometrado.
Alphand está correndo pela primeira vez numa equipe oficial de fábrica, a BMW. Ele estreou no Dakar em 1998 com um Mitsubishi Pajero. Em 2000, ele foi o grande adversário do brasileiro Klever Kolberg, da equipe Petrobras Lubrax, vencendo a categoria Maratona. Klever terminou em segundo naquele ano.
Na edição 2002 o francês novamente foi a pedra no sapato de Kolberg, correndo também com um Mitsubishi Pajero Full diesel. Alphand venceu a Super Production Diesel e ficou em sétimo na classificação geral e Kolberg terminou como vice-campeão na categoria e oitavo entre todos os carros.
Levando vantagem – Correndo pela equipe de fábrica, Alphand está realizando o sonho de todos os competidores, já que com este tipo de infra-estrutura o desempenho sempre é muito superior.
Outro ex-adversário de Kolberg no passado é a alemã Jutta Kleischmidt, que competia na categoria Motos. Naquela época Klever levava vantagem e hoje ela está na frente com um carro de fábrica. Em 2001 ela venceu o Dakar com um Mitsubishi Pajero Full oficial e atualmente defende o time da marca Volkswagen.
Os pilotos europeus e japoneses levam vantagem nesta evolução. Quando uma fábrica escolhe os representantes, vários pontos são levados em conta. A habilidade é muito importante, mas às vezes o diferencial é a nacionalidade do piloto. Os mercados europeu e japonês são mais atraentes do que países em desenvolvimento, como o Brasil. O mesmo acontece com os patrocinadores. Empresas da Europa e do Japão têm verbas maiores para investimentos nos pesados orçamentos das equipes oficiais.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: janeiro 16, 2003