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O desafio de comandar mais de cem


Carmen e alguns dos capitães do 109-way. (foto: Luciana de Oliveira)

Resumir o que é a tentativa de recorde mundial é fácil: 109 pára-quedistas vão formar uma figura geométrica no ar que deve ser estável por pelo menos três segundos. Mas chegar neste sucesso impõe um trabalho repleto de detalhes e que exige muita disposição e confiança daqueles que apostaram nele.

A idealizadora do 109-way é Carmen Pettená, pára-quedista que atua num centro da modalidade em Deland, na Flórida (EUA), onde mora há 10 anos. Ela deixou tudo para trás nos últimos meses, veio para o Brasil e diariamente tem se reunido com atletas, organizadores e apoiadores, potenciais patrocinadores… “A rotina não tem fim e em todo o caminho enfrentamos muitos desafios que até poderiam ter colocado o evento abaixo, mas ninguém desanimou”, conta.

Líderes – A prioridade de Carmen foi reunir um time de atletas experientes e com habilidade de liderança. Eles estarão comandando grupos de pára-quedistas, cada um formando uma parte na figura. São capitães de setores Ricardo Pettená, Pedro Ushizima (Pedrosan), André Ferraz, Marcos Padilha, Fabio Diniz, Paulo Kalassa, Antonio de Laurentiz Jr, Fernando Cunha e André Mello.

Pettená (veja reportagem especial) também é o diretor técnico do evento, que tem Rogério Martinati como capitão. Os dois são considerados os pára-quedistas mais experientes do Brasil e, a exemplo de outros atletas que estão no 109-way, participaram do recorde mundial com 282 pára-quedistas de diversos países, em 99, na Tailândia.

Agora o objetivo é saltar com o maior número de atletas um mesmo país. A marca atual, de 108, pertence à Noruega. E todos os esforços desses meses anteriores vão ser testados nas tentativas que acontecem a partir desta sexta-feira, no Comando de Aviação do Exército (CavEX), em Taubaté (SP), com cobertura oficial do Webventure.

Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira