Foto: Pixabay

O Ecomotion para as equipes de apoio

Redação Webventure/ Corrida de aventura

Direto de Resende – O bom desempenho das equipes em uma corrida de aventura está condicionado a diversos fatores, e um deles nem depende dos atletas: as equipes de apoio. São os responsáveis por garantir que todos os equipamentos necessários estarão seguindo os competidores, assim como roupas secas, comida e água.

O Ecomotion/Pro 2006 já começou com um deslize dos apoios da equipe neozelandesa Merrell, que deixaram cair as quatro bikes na estrada enquanto a equipe realizava um trekking nesta madrugada e só foram perceber alguns quilômetros depois. Assim que voltaram para procurá-las, só havia três. Por sorte, e após mobilizarem a organização inteira da prova, a bicicleta foi recuperada a tempo. Não fosse isso, a Merrell, quarta colocada, correria sério risco de chegar na Área de Transição e não ter uma bike para continuar a prova.

Assim como um integrante da equipe, o apoio pode mudar a prova, tanto para o bem como para o mal dos atletas. O gaúcho César Gomerlato é responsável pelo apoio do Team Sole pelo segundo ano seguido. Ele conta que “a prova para os apoios também envolve superação. Dormimos pouco e trabalhamos duro”, explica.

Em 2006 – Um mês antes da largada a organização avisou que a quarta edição do Ecomotion teria menos contato entre as equipes de apoio e os atletas. Ao todo, são apenas sete áreas de transição em que o apoio estará, em 29 PCs. Para César, isso facilita a vida dos apoios. “Teremos mais tempo para nos programar e deixar tudo pronto para quando as equipes chegarem, isso nos ajuda e permite um melhor trabalho como apoio”, comentou.

Caco Fonseca já participou de corridas de aventura, esteve presente nas três edições anteriores do Ecomotion e pela primeira vez está como apoio. Ele é o responsável pela coordenação do suporte à equipe Selna NSK, que nesse momento está na 18ª colocação. “Com minha experiência de atleta eu sei exatamente o que eles vão precisar, em todos os momentos da prova. Procuro passar o máximo de informação para o resto da equipe, e também fico calculando, dependendo do ânimo dos atletas, quanto tempo eles vão levar de um local até o outro, para podermos nos programar”, disse.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa

Last modified: novembro 13, 2006

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