Édio Fuchter do carro 201 durante a especial entre São Félix do Jalapão e Carolina (foto: Fábia Renata)
A oitava etapa foi longa. Os pilotos fizeram duas especiais, a primeira de 92 km e a segunda de 115 km. Para as equipes de apoio e imprensa, o dia também foi longo, pois rodaram cerca de 600 km e atravessaram 3 rios por meio de balsas, de São Félix do Jalapão/TO até Carolina/MA.
O rali deixou o deserto do Jalapão, em Tocantins, e entrou no Maranhão, na cidade de Carolina, para o dia de descanso.
Nas motos, Andréa Costa não agüentou as dores no ombro, decorrentes do tombo que levou no início do rali. A piloto parou, foi atendida pelos médicos e foi até Lizarda de carona.
Tiago Fantozzi venceu a etapa do dia que, segundo ele, teve uma mãozinha do Juca Bala, que errou na navegação, perdeu um PC (posto de controle) e foi penalizado em três horas.
O Jalapão também não perdoou os carros. Édio Füchter teve problemas com pneu furado. Ulysses Bertholdo bateu em uma pedra e parou, só saiu do Jalapão rebocado. Tino Viana teve problemas no câmbio de seu Subaru que também foi rebocado do meio do Jalapão.
Lourival Roldan, navegador de Klever Kolberg, errou na navegação e a dupla teve que voltar para acertar o caminho, foi o tempo de Édio Füchter passar e assumir a liderança da etapa. Quilômetros depois, o pneu da S10 de Füchter furou e Guilherme Spinelli venceu a 8ª etapa.
Segundo Gilberto Barricatti, os 6 km de navegação por bússola deixaram os navegadores apreensivos, pois tinham apenas referências físicas e a indicação dos graus. No ano passado, houve trecho de navegação apenas por GPS, em que a organização forneceu os way points.
Na segunda especial, quebrou o motor do quadriciclo de Carlo Collet que foi socorrido por uma caminhonete da organização.
O dia de descanso em Carolina dividiu as equipes. Enquanto uns davam duro, trabalhando nos carros, outros aproveitaram o clima quente nas belíssimas e convidativas cachoeiras desta cidade maranhense.
Este texto foi escrito por: Fábia Renata
Last modified: julho 16, 2001