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O seu mergulho de fim de semana pode ajudar a equipe Cousteau

Redação Webventure/ Mergulho

Home do Cousteau Divers (foto: Divulgação)
Home do Cousteau Divers (foto: Divulgação)

Por meio de um software interativo criado pelo filho do lendário oceanógrafo Jacques Cousteau, qualquer mergulhador do mundo pode contribuir para a boa saúde dos mares com suas descobertas e observações subaquáticas. O Cousteau Divers (www.cousteaudivers.org) é um programa on-line, com o qual é possível fazer o upload de fotos e, em breve, vídeos, ajudando a equipe Cousteau a recolher informações sobre os mares, quase que em tempo real.

Para Pierre, filho de Jacques, o portal é uma iniciativa que torna cada mergulhador um agente de estudo e de conservação do reino aquático. “Tive a ideia do Cousteau Divers em 2009, depois de perceber que eu poderia combinar todas as minhas paixões: o mergulho (uma maravilhosa forma de fuga do mundo), a fotografia (a magia de capturar o momento) e a ciência (a linguagem da natureza, sempre inspiradora e impressionante)”, disse Pierre ao Webventure.

O portal é em formato de rede social, no qual o mergulhador cria o seu perfil e vai postando as imagens de suas aventuras marinhas. Um sistema de pontuação chamado Dive Bubbles mede a participação de cada pessoa. Depois, esses pontos acumulados podem ser trocados por descontos em empresas parceiras. Mais de mil pessoas já estão cadastradas desde fevereiro de 2011, lançamento do projeto.

Pierre explica que esses registros ao longo dos anos serão de imensa importância para os pesquisadores. “Constituirá uma base de dados que os estudiosos não conseguiriam recolher de outra maneira. E estas informações estão disponíveis para qualquer cientista”, diz.

A ideia é tentar resolver os problemas logo que eles surjam. “Com a informação publicada, podemos fazer um diagnóstico da saúde dos oceanos, tentando reagir aos alertas como um sistema imunológico”, conta Pierre. “E com o cadastro dessas fotos, todas com um geotagging [um tag que indica onde a imagem foi criada], mais a hora, podemos testemunhar a evolução através do tempo”, complementa.

Este texto foi escrito por: Amanda Nero

Last modified: junho 21, 2011

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