No trekking de regularidade a bússola é necessária em alguns trechos (foto: Divulgação)
Durante um período da prática do Enduro a Pé de regularidade a utilização de bússola nas provas era restrita ou inexistia. Com o desenvolvimento do esporte, os percursos tornaram-se extremamente técnicos e exigem das equipes uma melhor preparação e um trabalho muito organizado do grupo.
No ano de 1997, as provas do Circuito Paulista da modalidade, por exemplo, retornam com a utilização cada vez maior de trechos longos, de matas, de reflorestamento e trilhas e bifurcações, formando um emaranhado de caminhos. Neste momento a utilização de bússolas é cada vez maior.
Um exemplo disto acontece em determinadas provas, que têm trechos em reflorestamento de pinus e eucaliptos, onde é muito difícil desenhar as referências exatamente por serem iguais. Utiliza-se então o recurso de indicar a direção a seguir através de graus, assim as equipes conseguem vencer o trecho, mesmo sem trilha nítida, encontrando uma referência clara no final.
É importante ressaltar que a utilização do instrumento em provas de trekking de regularidade limita-se a seguir a direção estabelecida em graus com leitura direta, bastando verificar onde a agulha indica o Norte, verificando-se então os graus solicitados.
Cada vez mais, com a sofisticação do trekking, com percursos maiores e mais diversificados, teremos mais organizadores utilizando corretamente o instrumento, dando uma maior precisão aos navegadores das equipes, oferecendo a certeza da direção a seguir.
Vale lembrar que a utilização do equipamento em provas de trekking de regularidade refere-se ao local onde se encontra a equipe, seguida a direção, o desenho da planilha volta a ser a referência. Quando temos uma região de mata, reflorestamento de eucaliptos, etc., a planilha pode indicar uma direção constante, até o ponto onde se deseja que a equipe termine o referido trecho.
Este texto foi escrito por: Esdras Martins
Last modified: abril 20, 2001