Domingo bem cedo. Via Br 101 em direção a Angra dos Reis. CD da Shania Twain tocando bem alto no carro. O pensamento é um só: não pode chover, tem que estar muito sol e sem vento. Duas horas (que parecem só 30 minutos ) e depois já chego ao porto de Angra .
Os companheiros me recebem com uma saudação forte. Clima melhor não pode haver! Começam os preparativos: cilindros, reguladores, roupa de borracha e checagem do equipamento. A embarcação Paulinho Dive vai zarpar com doze pessoas e o coração já esta batendo a mil por hora. Ha trinta minutos da costa, paramos encima do naufrágio Pinguino, que está a uma profundidade de dezenove metros. Todos ouvem um grito: A água esta roxa!
O motor é desligado e a saudação geral: “Bom mergulho!.De repente aquele tumulto na embarcação acaba. Mergulho dezenove metros, descendo um pé por segundo. Braços em forma de flecha, você flutua como uma pena. Um minuto depois a sessenta pés de profundidade, respiração tranqüila e checagem sem problemas. Agora é hora de curtir o visual e relaxar…
Mergulho tranqüilo, subida perfeita e é hora de comemorar e contar para todo mundo as manobras que foram feitas. De repente o rádio anuncia: Abertas as inscrições para o próximo mergulhoe começa tudo de novo.
Na segunda feira: a Avenida Rio Branco está engarrafada! Problemas no escritório! Tudo bem! Estamos aqui para isso mesmo… Mergulho é isso aí! Uma descarga alucinante de adrenalina no organismo que garante uns quinze dias sem o estresse do dia-a-dia. Mas vicia!
Este texto foi escrito por: Paulo Tesserolli
Last modified: maio 15, 2002