Playground no estande da Ford no Salão do Automóvel. (foto: Luciana de Oliveira / Webventure)
Você descobriu aquele lugar inesquecível e tem muita vontade de ir para lá e se aventurar! De repente, vem a pergunta: e os meus filhos, vou ter de deixá-los? Desconforto, risco, imprevistos… palavras que algumas vezes podem estar ligadas à atividades de aventura costumam fazer com que pais e parentes não associem este tipo de viagem com as crianças.
Com o desenvolvimento do mercado de turismo de aventura e ecoturismo, o cenário está mudando. Há empresas que estão criando programas especiais e versões light de suas atrações visando conquistar pais e também os filhos.
É o caso, por exemplo, do Verticália. O circuito acrobático na altura da copa das árvores, lançado pela Alaya no ano passado, tem se tornado muito conhecido de quem vai a Brotas, a cidade que é chamada de “capital da aventura”, no interior de São Paulo. Pensando neste público, a empresa criou o Verticalinha, em maio de 2002. Nele, os pequenos podem sentir as emoções dos desafios de tirolesas e deslocamentos por cabos, troncos e redes, com altura (a 1,50m do chão) e nível de dificuldade inferiores.
São nove atividades no total, com acompanhamento de monitor especializado. Criança que estiver acompanhando o pai ou a mãe, que vá participar do Verticália, não paga nada. Para o fim de semana do Dia da Criança – 12 e 13 de outubro – a atração está lotada, segundo a Alaya.
Infra-estrutura – Mais perto ainda de São Paulo, em Juquitiba, a Canoar oferece o rafting no rio Juquiá. A idade mínima para descer este rio, considerado mais calmo entre os demais, é 8 anos. E os participantes têm acesso à infra-estrutura de um sítio da empresa.
Estrutura também é um trunfo do Exploranter – Hotel sobre Rodas, um projeto em que os clientes viajam em carros-dormitório. A viagem do fim de semana do Dia das Crianças será para Brotas, incluindo o Verticália e um rafting. Por enquanto este é único roteiro encontrado no item “Pais e Filhos”, um dos estilos de viagem compreendidos no Exploranter.
Pára-quedismo e arte – Os pais pára-quedistas também poderão levar os filhos para o Boogie da Criança, uma novidade da escola de pára-quedismo Azul do Vento, de Campinas (SP). Enquanto os pais saltam, os pequenos participarão de uma oficina de arte chamada “Pinte um Pára-quedas Colorido”, promovida pela Aerokids.
Em dias normais, a Azul do Vento é uma das empresas que promove saltos duplos – em que o cliente está preso a um instrutor – com idade mínima de 6 anos. Cursos básicos de mergulho também abrem espaço a crianças: a idade mínima varia de 8 a 10 anos.
Na terra, na água ou no ar, a aventura está ao alcance da criançada. Cabe aos pais e responsáveis, porém, priorizar o aspecto segurança a qualquer outro. Jamais dispense a presença de guias locais se não conhecer muito bem o lugar e dominar a aventura a ser praticada. Se preferir adquirir um pacote em uma empresa, faça perguntas e busque credibilidade e experiência no mercado. Assim, as crianças levarão consigo somente as boas lembranças de suas primeiras aventuras!
Até os eventos que envolvem esportes de aventura nas grandes cidades estão criando opções para o público infantil. Nesta semana, até o dia 20 de outubro, acontece o Salão do Automóvel, no Anhembi, em São Paulo (SP). Há diversas atrações para crianças: de jogos a mini-cidade para aprender as regras do trânsito.
Este circuito com os minicarros está no espaço da Vokswagen. A Ford também disponibiliza no seu espaço um playground transformando até picape em escorregador. Tudo sob a atenção de monitores especializados.
Na Adventure Sports Fair, maior feira de aventura da América Latina, não será diferente. Em sua quarta edição, de 30 de outubro a 2 de novembro, na Bienal do Ibirapuera, também em São Paulo, o evento terá o Adventure Kids. Trata-se de um espaço com promoção de aventura e diversão para os pequenos visitantes, incluindo algumas atividades do Verticalinha.
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Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: outubro 11, 2002