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Organização avalia e revela segredos do Rally dos Bandeirantes


Prova contou com 33 veículos (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)

Taubaté recebeu mais uma edição do Rally dos Bandeirantes e contou com o grid com 33 veículos: 29 carros e 4 caminhões no último fim de semana. Deco Muniz, organizador da prova, válida pelo Campeonato Brasileiro de Rali Cross-country, afirma que a competição no interior de São Paulo tem todos os ingredientes para uma boa disputa.

“Taubaté já é uma prova tradicionalmente muito técnica, com alternância de trechos rápidos, travados, subida e descida de serra. Exige muito da navegação e neste domingo o percurso também foi tranquilo”, afirmou Muniz. Apesar da tranqüilidade, o briefing de sábado ficou marcado por uma discussão. “Alguns competidores ficaram exaltados por conta de uma tulipa na planilha e isso faz parte do rali, a prova foi muito bem montada”, defendeu o organizador.

Sobre o percurso, de 62 quilômetros montado entre sete fazendas, Deco revela o segredo de como fazer um trajeto diferenciado a cada ano. “Mesmo com o piso parecido em todas as fazendas, sempre tem mudanças por conta da colheita. Têm vezes que melhoram algumas estradas, outras que se deterioram por conta de erosão e muito uso. Podemos mudar os trajetos e ter a característica cross-country: o que tem, usaremos”, explicou.

Disputas – Entre os carros, Deco, que também é navegador de Marlon Koerich ao longo do ano, aponta uma boa briga entre os carros na categoria protótipo. E os palpites foram certeiros. “O Jean andou muito bem, mas teve problemas, o Reijers também e foi uma ótima surpresa, o Marcos Moraes andou bem conservador no primeiro dia e atacou mais neste domingo. A briga sempre esteve aberta”.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario