Com mapas em mãos atletas esclarecem dúvidas (foto: Lilian El Maerrawi/ www.webventure.com.br)
Direto de Parnaíba (PI) – Os atletas que partirão na tarde deste domingo (2) para o Mundial de Corrida de Aventura de Paulino Neves, no Maranhão, já sabem tudo o que enfrentarão nos 520 quilômetros da prova, ao menos na teoria, após o briefing técnico que aconteceu na noite deste sábado (1).
O percurso será dividido em 110 quilômetros de trekking, 132 quilômetros de canoagem, 246 quilômetros de mountain bike, 32 quilômetros de vela, 70 quilômetros de cachoeirismo, 300 metros de escalaminhada e 30 metros de ascensão.
Algumas novidades surgiram no Ecomotion/ Pro 2008, dentre elas o rastreamento via satélite que todas as equipes terão com os aparelhos da Spot. A cada 24h, as equipes são obrigadas a mandar as coordenadas de seu caminho e os dados estarão disponíveis no site da prova para acompanhamento geral.
Os atletas serão obrigados a dormir oito horas, no mínimo, durante toda a corrida de aventura e o controle será por um cartão de horas, porém haverá um bônus no PC 9, o que renderá nove quilômetros a mais de canoagem e cerca de uma hora a mais de percurso e que dará quatro horas a menos de sono obrigatório para os atletas.
Outro diferencial serão as Flâmulas da Liderança, utilizados pela primeira vez no Carrasco D’Aventura. Serão doze Flâmulas espalhadas pelo percurso. A primeira equipe que passar por cada ponto pega uma. No fim da prova, que mais liderou, ou seja, quem mais tem Flâmula, será a equipe líder do Ecomotion/ Pro e ganha quatro relógios Casio AR World Championship.
E o organizador do Carrasco, Ênio Paulo, é um dos responsáveis por parte do percurso e alerta os participantes para o rio que eles navegarão do PC 19 ao 20. Pode parecer que não, mas o Rio Coreaú está seco, com cerca de 50 centímetros de profundidade. Quem entrar no rio durante o dia terá vantagem porque a água é cristalina e conseguirá enxergar os obstáculos, disse.
Já no fim da prova, do PC 21 ao 22, haverá o trecho de vela, onde o quinto elemento da equipe será um pescador da região, que os ajudarão na travessia. Após esse trecho, os atletas seguem em um trekking costeiro, em Jericoacoara (CE), para o fim da prova.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi